Botafogo perdeu mais um jogo
O Botafogo foi derrotado pelo Racing-ARG por 2 a 0 no duelo de ida da Recopa Sul-Americana. Agora, para ficar com o título, o Glorioso terá de vencer por três gols de diferença na próxima semana, caso vença por dois, a decisão da vaga será nos pênaltis.
Após a partida, Alex Telles assumiu que a equipe está vivendo uma péssima fase, porém, saiu em defesa do atual interino Cláudio Caçapa. Quem também fez críticas foi André Rizek. Em vídeo divulgado pelo GE, o jornalista comentou sobre o fato do Alvinegro ainda não ter contratado um técnico.
“Uma coisa que eu aprendi cobrindo times de futebol desde 1994 é que atleta da bola é que nem criança em escola. Se você deixar a criançada numa sala sozinha, sem professora, eles vão subir na cadeira, jogar meleca na parede, escrever um monte de bobagem no quadro negro, brigar para caramba… jogador de futebol precisa de comando”, iniciou.
Fez mais críticas ao planejamento
“O Botafogo, supercampeão de 2024, nesse momento está em compasso de espera. Está sem a professora na sala, sem a coordenadora na sala. A diretora da escola está cuidando de outras coisas nesse momento“, acrescentou.
“O Botafogo já está no segundo treinador interino na temporada. E sabe-se, é anunciado, que o Caçapa não será o chefe deles”, seguiu. Na sequência ele citou o ‘destempero’ de Barboza. “Olhem o destempero do Barboza. Contra o Fluminense, poderia ter sido expulso no lance com Samuel Xavier”, disse.
“Contra o Flamengo, armou um barraco, e o que ele fez contra o Racing? Não só o pênalti, mas a maneira como ele se joga ao ataque, aquele jeito tresloucado. No ano passado, Artur Jorge foi um chefe de muito pulso firme. Deu inúmeros esporros públicos no Barboza, não deixava os jogadores se pronunciarem sobre a derrapada de 2023. Era o chefe, o comandante”, complementou.
“Com a saída dele, a gente pode até imaginar que no mundo ideal, numa ilusão, os jogadores vão se unir e vão tocar o barco. Eu não vou dizer que isso não existe, mas isso é tão raro na história do futebol que são aqueles casos da exceção que comprova a regra”, concluiu Rizek.