Planos de Carpini se frustram nos minutos finais do Choque-Rei
O São Paulo ficou no empate em 1 a 1 no duelo contra o Palmeiras no último final de semana em duelo válido pela penúltima rodada do Campeonato Paulista, no Morumbis.
A equipe tricolor precisava vencer para ampliar as chances de avançar para a fase do mata-mata. E tudo parecia se encaminhar bem e o resultado no Choque-Rei parecia favorecer ao time de Carpini, já que Alisson abriu o marcador aos 25 minutos.
Porém aos 13 minutos da etapa final, Rafael fez falta em Murilo e a arbitragem marcou pênalti. Raphael Veiga foi para a cobrança e marcou.
O lance rendeu bastante polêmica. Aliás, polêmica não faltou durante e após o Choque-Rei, já que Júlio Casares disparou contra Abel e ainda barrou a entrevista coletiva da equipe alviverde.
São Paulo foi prejudicado no clássico
Após a partida, a torcida criticou bastante a marcação do pênalti que acabou impedindo o São Paulo de somar os três pontos.
Mas não foi apenas a torcida e o clube que ficou na bronca, como também o ex-jogador Cicinho, que indicou que o São Paulo foi prejudicado no Choque-Rei.
Para o ex-lateral direito, o VAR foi um dos culpados pelo lance polêmico que culminou com o gol do Palmeiras.
“Foi prejudicado (o São Paulo). Estamos falando da arbitragem que foi ruim, mas se não tivesse o VAR, não teria sido ruim. Porque, na minha opinião, tanto no Murilo quanto no Luciano, ele fez o correto. Ele não deu o pênalti, o VAR arrebentou com ele”, disse Cicinho durante o Arena SBT.
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Festival de lances polêmicos
A Federação Paulista de Futebol liberou o áudio do VAR no lance em questão. Daiane Muniz dos Santos, responsável pelo VAR, sugeriu que o árbitro Matheus Delgado Candançan reavaliasse o lance no monitor.
“Eu vejo o atacante jogando a bola. É falta. O atacante joga a bola e, depois, o goleiro chega atrasado de maneira imprudente e toca o atacante. Recomendo revisão e possível penal. Quem joga a bola é o atacante. O goleiro dá um soco na cabeça dele”, analisou Daiane.
Após avaliar as imagens, Matheus Delgado Candançan concluiu que Rafael teve uma ação temerária. “Essa câmera me mostra claramente que o Murilo tem a posse da bola e o Rafael acerta ele com o braço, numa ação temerária. Vou mudar para penal e amarelo para o goleiro”, afirmou o árbitro.
Mas este não foi o único lance polêmico da partida. Outros lances colocaram em discussão a atuação de Matheus Delgado Candançan, entre eles a não expulsão de Richard Rios, após entrada em Pablo Maia, além de um lance na área envolvendo Luciano e Piquerez.
A Federação Paulista de Futebol, porém, não tornou pública a análise do VAR no lance do possível pênalti não marcado para o São Paulo, entre Luciano e Piquerez. De acordo com a entidade, são divulgados exclusivamente os lances que foram modificados após a revisão.