Temporada polêmica
Esse ano a arbitragem brasileira está sendo observada ainda mais de perto pelos críticos de plantão e depois do empate em 1 a 1 entre Red Bull Bragantino e Flamengo, as coisas se intensificaram.
E uma dessas pessoas que não perderam a oportunidade de analisar o duelo foi o apresentador Neto. O ex-jogador analisou a polêmica envolvendo um pênalti não marcado em cima de Luiz Araújo, do Rubro-Negro, no jogo contra o Massa Bruta e chegou a conclusão que o time carioca foi prejudicado e para completar ainda colocou o Timão na roda.
“Flamengo e Corinthians não podem reclamar de arbitragem, se não não ia ter os títulos que tem, mas aí está certo, foi pênalti, houve o puxão. Mas o Flamengo e Corinthians são ajudados antes de Cristo”, afirmou durante o programa “Apito Final” do último domingo (5).
Clubes blindados?
“Quando o Corinthians, Flamengo, SPFC, os times grandes vêm reclamar de arbitragem… se você pegar o ano todo com Paulista, Sul-Americana, Copa do Brasil, Brasileirão, Libertadores, time grande sempre tem vantagem. Camisa sempre pesa. É um pênalti aqui, uma bola ali. “, prosseguiu Neto.
“O que a gente reclama é a falta de critério. O Sousa, da Paraíba, que teve um pênalti não anotado contra o Bragantino, ninguém falou nada”, concluiu o ídolo da equipe alvinegra, trazendo à tona a polêmica ocorrida na Copa do Brasil na última semana, quando houve um lance discutível contra o Dinossauro.
Já na visão da comentarista Lívia Nepomuceno, os erros que estão acontecendo por parte da arbitragem tem afetado vários times e que todos devem se movimentar para conseguir dar a volta por cima nessa situação.
Choque de opiniões
“Eu acho que 2024, infelizmente, vai ser o campeonato da arbitragem, parece que regride. Não tem um domingo que a gente não vem aqui com lances bizarros para falar da arbitragem. Deve separar um pouco do clubismo. A arbitragem é ruim para todo mundo, esse jogo foi contra o Flamengo e depois foi contra o seu time. Um dia você é prejudicado, no outro beneficiado. A reclamação tem que ser coletiva”, enfatizou a jornalista.