Simon admite que errou em final da Copa do Brasil com o Corinthians: “Nunca tinha falado”

De olho na recuperação da temporada

O Corinthians está na zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro e não vive um bom momento na temporada. A equipe está na 17ª colocação com cinco pontos conquistados em sete jogos, enfrentando duas derrotas consecutivas.

Buscando reforçar a equipe com o objetivo de recuperar a temporada, a equipe alvinegra está de olho no mercado. Além das carências que o time já possuía, o Timão perdeu alguns de seus medalhões. Diga-se de passagem, Paulinho avaliou que o elenco ficou sem liderança após as dispensas.

Outras dispensas devem ser feitas. Mas enquanto está de olho no mercado, um assunto agitou as alamedas do Parque São Jorge, trata-se do fato de o Talleres ter acionado a FIFA contra o Corinthians por uma suposta dívida.

Erro do passado

Como se o clima já não estivesse agitado, um ex-árbitro decidiu fazer uma confissão sobre uma falha cometida no passado. Carlos Eugênio Simon admitiu que errou em um lance importante na final da Copa do Brasil de 2002 quando o Corinthians enfrentou o Brasiliense.

Em entrevista ao podcast Benja me Mucho, o ex-árbitro afirmou que errou ao não dar falta de Gil, do Corinthians, em um zagueiro do Jacaré. O lance em questão culminou no segundo gol do Timão que venceu por 2 a 1.

“Estou assumindo pela primeira vez esse erro. Nunca tinha falado publicamente. Os dois jogadores estavam olhando para cima e o Gil tropeça no zagueiro, que acaba caindo. Tinha sido um escanteio para o Brasiliense antes, eu estava do outro lado e não vi. Não posso apitar o que eu não vi. E saiu o gol”, confessou.

Simon ainda contou que precisou rever as imagens para se convencer de que houve de fato a infração. “Depois pararam de me perguntar. Fui revendo a imagem, me convencendo realmente que tinha sido falta. Mas, de fato, aconteceu. Eu não vi. Se tivesse visto marcaria. Sou comentarista há 12 anos, e tem colegas que na época falaram que tinha sido falta, e hoje, em lances similares, falam que não é, que é sem querer”, completou.