De 2013 a 2017 trabalhando como árbitra, a comentarista Fernanda Colombo acabou rodando com a Globo decidindo acabar com a Central do Apito. Mesmo assim, a comunicadora segue ativa desvendando alguns assuntos tratados como paradigma no futebol brasileiro e hoje falou mais uma vez sobre um deles.
Fernanda abriu o jogo sobre quanto ganha um árbitro no Brasileirão Série A. Ela vai além e chega a citar que nas últimas divisões, com valores na casa dos R$ 200 sendo envolvidos, o valor é bem abaixo do que a elite. Ao longo de 38 rodadas, a CBF está gastando exatos sete dígitos, no mínimo, com os nomes escalados para conduzir os 494 duelos.
“Na Série A, um árbitro Fifa hoje deve estar ganhando uns R$ 6 mil por jogo. Mas a gente está falando de elite, top. Deve estar em torno disso. E o assistente ganha 60% desse valor. Mas pra ganhar isso, você precisa ser escalado. É um sistema que você não tem controle”, iniciou a ex-árbitra da Confederação Brasileira de Futebol ao Charla Podcast.
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Ela vai além: “O fato de não ser uma profissão dificulta bastante. Você vive sem saber quanto você vai ganhar por mês. Isso é ruim. (…) Em jogos de outras categorias, pagam menos. Na Série D, na época em que eu apitava, ganhava R$ 200, diminui bastante. Quando eu fazia várzea, era R$ 30”, acrescentou.
O cálculo feito pela reportagem diante dos valores apresentados dá conta que a Confederação arca com pelo menos R$ 2 milhões com os árbitros principais, isso sem contar a operação do VAR, os assistentes e etc. Tudo isso na temporada. O grande imbróglio é finalmente profissionalizar a função e gerar mais segurança.