Depois de praticamente 16 anos longe, Marcelo voltou ao Fluminense nesta temporada. O lateral-esquerdo assinou com o Tricolor das Laranjeiras depois de rescindir o seu contrato com o Olympiacos, da Grécia, onde vinha atuando desde o começo da temporada europeia. Com a estreia ainda sem data marcada para acontecer, a ansiedade da torcida tem ficado cada vez maior, assim como a do jogador, que não esconde o desejo de estar logo em campo.

Ao longo de sua história no Fluminense, Marcelo teve um ídolo: Rodolfo. Recentemente, o lateral-esquerdo voltou a demonstrar sua admiração pelo ex-zagueiro, que também não escondeu sua expectativa com o retorno do colega de profissional. Em entrevista ao GE, ele projetou como imagina os próximos passos do camisa 12 no Flu e ainda deu um conselho a Fernando Diniz quanto ao posicionamento do jogador.

“O Marcelo vai ter que fazer um trabalho (físico) muito forte. Não tenho dúvida de que ele vai voar. Mas todo mundo que volta sofre com lesões. O cara que fica muito tempo lá fora sofre com o calendário. Tenho certeza absoluta que ele (Diniz) vai achar um lugar para o Marcelo. O mais adequado hoje seria ele numa posição mais avançada, fechando um pouquinho do meio de campo, virando um volante, meia ou lateral esporadicamente. Diniz sabe muito bem como vai fazer isso. Tenho certeza absoluta que quando esse cara entrar em campo e começar a trocar passes com aquela galera vai ficar bonito”, disse Rodolfo.

Thiago Ribeiro/AGIF- Fernando Diniz, técnico do Fluminense

Fernando Diniz também é outro velho conhecido de Rodolfo. Quando o agora treinador ainda era jogador, os dois jogaram juntos no Fluminense. Segundo ele, o temperamento do técnico sempre foi diferenciado dos demais. Além disso, o ex-zagueiro definiu o comandante como uma pessoa “predestinada”.

“Convivi pouco tempo com ele, mas já percebia que ele tinha um comportamento completamente diferente. Eu peguei algumas situações. Acho que num jogo no Paraná a gente perde o jogo e ele fica louco, sai xingando todo mundo no vestiário, bufando. E eu falei que esse cara era diferenciado. No vestiário o pessoal falava para não dar mole porque ele cobrava mesmo. E ele tinha isso desde 20 anos atrás. É um cara predestinado. Sempre teve isso na cabeça e só foi um gancho para ser treinador hoje”, finalizou.