Dívida e dor de cabeça
O Corinthians segue sua preparação para enfrentar o Santos, neste domingo (9), pela semifinal do Campeonato Paulista. Porém, fora de campo, a diretoria alvinegra continua lidando com diversas questões financeiras, incluindo dívidas que já ultrapassam a casa do bilhão de reais.
Uma das pendências envolve a contratação do meio-campista Raniele, que chegou ao clube em 2024. O Timão ainda não efetuou o pagamento devido ao Cuiabá, o que gerou nova insatisfação por parte do presidente do clube mato-grossense, Cristiano Dresch.
Voltou a criticar
Em entrevista ao UOL Esporte, o dirigente voltou a criticar a Câmara Nacional de Resolução de Disputas (CNRD) e o modelo de pagamento proposto pelo Corinthians. Dresch ainda destacou a capacidade financeira do Corinthians, afirmando que o clube tem condições de pagar as dívidas de forma mais rápida.
“É uma piada. A CNRD é fomentador de calote. Falo isso faz tempo. Fomenta clubes sem responsabilidade financeira a acumularem dívidas e sugerirem esse plano de pagamento coletivo que é absurdo do início ao fim”, iniciou.
“O Corinthians fatura R$ 1 bilhão por ano, paga cerca de R$ 4,5 milhões por mês para o Memphis Depay. Como querem pagar aos credores R$ 1 milhão por semestre? A CNRD não deveria nem aceitar isso. Ou ela é alheia ao futebol?”, disse o mandatário.
Modelo é ruim
Além disso, o presidente do Cuiabá questionou a aceitação da proposta do Corinthians sem a inclusão de juros, o que considera prejudicial aos credores.
“Um grande absurdo aceitar qualquer tipo de plano de pagamento sem juros, e IPCA não é juros, é correção monetária. Quem tem a receber não tem vantagem nenhuma. E o segundo, é o mínimo de capacidade que alguém na CNRD precisa ter para analisar que um clube que fatura R$ 1 bilhão por semestre e quer pagar R$ 1 milhão por mês”, finalizou.