Clássico ainda é assunto
O Cruzeiro garantiu vaga nas eliminatórias do Campeonato Mineiro, apesar da derrota por 2 a 1 para o Democrata nesta quarta-feira (12). No entanto, a equipe ainda repercute os erros de arbitragem na última rodada no clássico contra o Atlético-MG, no último domingo (9), pela sétima rodada do estadual.
Na partida contra o rival, o Cruzeiro teve Gabigol expulso ainda no primeiro tempo, mas o que mais irritou a torcida foram as decisões controversas da arbitragem. Um dos lances mais questionados foi o pisão do zagueiro Lyanco no braço do atacante Dudu, que sequer foi revisado pelo VAR ou punido pelo árbitro de campo.
Federação admitiu
Além disso, o segundo gol do Atlético-MG também gerou reclamações, com os cruzeirenses alegando falta no lance que originou o gol. Diante das polêmicas, o CEO do Cruzeiro, Alexandre Matos, afirmou que conversou com a Federação Mineira de Futebol (FMF) e que a entidade admitiu erros da arbitragem em lances cruciais do clássico.
“No caso do pisão no Dudu, que a gente diz que era para cartão vermelho, a Federação assumiu o erro que deveria ser chamado no VAR. Eles estavam focados no lance anterior de uma possível falta no ataque do Atlético e analisaram de maneira muito supérflua esse pisão”, iniciou.
“O Rodolpho Toski Marques (VAR) em 2 segundos disse: ‘Acidental, acidental’ e condicionou todo mundo. Tinha que ter chamado o árbitro no VAR. Aí só Deus sabe a decisão que iam tomar”, afirmou Matos.
Segundo gol também teve erro?
O dirigente também destacou que o segundo gol do Atlético-MG foi irregular, segundo a própria Federação Mineira de Futebol, e que a arbitragem errou em não marcar.
“No segundo gol do Atlético, mais um erro. Ficou claríssimo a falta. E eles admitiram que foi falta no lance”, finalizou Alexandre Mattos, CEO do Cruzeiro.