Comandante é velho conhecido de cria do Cruzeiro
A possível chegada do técnico português Leonardo Jardim ao Cruzeiro vem sendo vista com grande entusiasmo por quem já trabalhou com ele. Um desses admiradores é o ex-volante Leandro Salino, revelado nas categorias de base da Raposa e com uma trajetória marcante no futebol português.
Salino teve a oportunidade de atuar sob o comando de Jardim em duas ocasiões, vestindo as cores do Camacha na temporada 2005/06 e do Braga em 2011/12. Com essa vivência, ele destaca a visão apurada do treinador, sua capacidade de gestão de grupo e o talento para extrair o melhor de cada jogador.
Detalhe curioso
Em entrevista à Itatiaia, o ex-meio-campista, hoje com 39 anos, revelou um detalhe curioso sobre o comandante lusitano: Jardim tem uma forte ligação com o Brasil e, por onde passou, sempre fez questão de contar com jogadores brasileiros.
“No dia a dia, é um cara fenomenal. Se o Cruzeiro contratá-lo, vai ser um grande treinador e todos vão gostar muito dele. A torcida também vai gostar muito dele”
No que diz respeito ao Cruzeiro, Salino acredita que, caso o acerto se concretize, o português terá sucesso à frente da equipe celeste. Ele ressalta a habilidade de Jardim em lidar com elencos estrelados, mencionando nomes como Cássio, Matheus Pereira, Dudu e Gabigol. “Esses caras vão amá-lo”, afirmou com convicção.
“O Jardim sabe gerir o grupo muito bem. Ele é muito inteligente para fazer um revezamento no momento certo. Sabe a hora de tirar e colocar alguém. Para os atletas mais renomados, como o Cruzeiro tem agora, ele costuma dar muita liberdade”.
Conhecimento tático
Além da experiência direta no Camacha e no Braga, Salino acompanhou de perto a evolução do técnico em clubes como Sporting de Lisboa e Olympiacos, onde Jardim consolidou seu estilo de trabalho. Para o ex-volante, o Cruzeiro pode ganhar um treinador que alia conhecimento tático, boa gestão de elenco e uma grande afinidade com o futebol brasileiro.
“Ele ouve muito os jogadores no dia a dia, embora tenha a sua opinião própria e dê a última palavra. A última decisão é dele. Mas, antes de tomar uma decisão, ele ouve muito os jogadores sobre as possibilidades de jogo. (…) É um cara super tranquilo e gosta muito dos jogadores brasileiros. Uma curiosidade é que ele visitava mais o Brasil do que eu, que sou brasileiro. Ele sempre vinha ao Brasil. Eu sempre brinquei com ele sobre isso, pois somos muito amigos”.