A comissão técnica da seleção brasileira sub-17 de futebol feminino está em Curitiba neste fim de semana para acompanhar de perto diversas jogadoras da categoria, em especial a atacante Jhonson, do Toledo.

Com apenas 16 anos, Ingrid “Jhonson” foi a artilheira do Sul-Americano sub-17 com 9 gols, e com isso virou a sensação do esporte no País. Além disso, o fato de possuir uma multa rescisória polêmica acabou chamando a atenção do universo do futebol feminino. Os valores são considerados fora da realidade: 5 milhões de reais para transferência dentro do Brasil e 10 milhões de dólares (48 milhões de reais pela cotação de hoje) para uma transferência internacional.

Sob o comando da técnica Simone Jatobá, paranaense de Maringá, a comitiva da CBF está de olho nas atletas paranaenses sub-17 pensando na convocação para o Mundial da categoria, que será realizado na Índia, em outubro. “A gente tem o campeonato mais importante este ano, que é o Mundial, então a gente acredita sempre que novos talentos podem aparecer e a gente tenta buscar, estar em todos os lugares possíveis, né? Por vídeo ou pessoalmente, mas a gente quer sim, dar oportunidade e descobrir novos talentos”, afirmou a treinadora durante entrevista ao Globo Esporte Paraná.

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Via: Tarobá Londrina

Simone, a primeira técnica a liderar uma equipe nacional na conquista de um título continental, fez questão de enfatizar que ninguém tem lugar garantido no elenco da seleção. “Pra gente, é extremamente importante observar para descobrir novos talentos, para ver o nível e a qualidade do futebol paranaense de base e também pra deixar bem claro que ninguém tem cadeira cativa na Seleção. As melhores sempre vão estar jogando, sempre estarão tendo oportunidade”, pontuou.