A situação do Vasco atualmente não é das melhores, mas foi realizado um investimento de última hora em busca da permanência na Série A. Considerado um ídolo e um dos maiores nomes da história, Edmundo, durante entrevista ao Já É Podcast, confirmou que existe uma possibilidade de disputar a presidência no futuro próximo:
“Essa é uma pergunta muito difícil de responder (se ele disputaria o cargo de presidente). Me incomoda chegar em São Januário e alguém querer me xingar, me bater. Se eu me afastar, eu só vou ser aplaudido. Hoje, ou as pessoas se unem…hoje eu me sinto mais à vontade de ser presidente do Vasco do que antes. Se o time perder hoje, a culpa não é minha”, iniciou.
“Primeiro tem que acreditar. Eu sei do meu coração. A gente precisa ser transparente, mas o torcedor precisa ter voz. Se for assim, eu vou, não tem problema nenhum. Disse lá atrás, triste com o processo eleitoral, que nunca voltaria, mas o coração fala mais alto. Não tenho nenhuma pretensão de ser essa pessoa de consenso, mas a gente precisa escolher a pessoa correta sem as pessoas colocarem à frente seus interesses pessoais”, explicou Edmundo.
Ídolo do Vasco é a favor da SAF, mas faz críticas ao grupo atual:
“Ninguém vai à FERJ, ninguém vai à CBF. Essa coisa de não jogar em São Januário é político, do Maracanã é político. O Vasco precisa de voz. Hoje, não adianta ter os grupos. Não adianta. Essas pessoas precisam se unir em prol do Vasco. O presidente da associação não manda no futebol. É preciso gritar. É preciso representatividade. É preciso bater o pé. O processo eleitoral é muito traumático. Mas, esses agentes políticos precisam estar juntos, escolher um nome de consenso. Um cara que seja representativo”, finalizou.