Novo tropeço

O Cruzeiro voltou a frustrar a sua torcida e ficou apenas no empate com o Grêmio por 1 a 1, na última quarta-feira (27), no Mineirão, em duelo válido pela 35ª rodada do Brasileirão Betano. Com isso, o time chegou ao terceiro jogo consecutivo sem vencer. Nos últimos cinco jogos, foram três derrotas, um empate e uma vitória.

Na partida desta quarta, o clube gaúcho foi quem abriu o placar com Braithwaite, mas Matheus Pereira empatou no final do primeiro tempo. O resultado não favoreceu nenhuma das equipes. Vaiado pela torcida, o Cruzeiro permanece em sétimo lugar, sem conseguir se distanciar dos rivais que disputam a última vaga do G-7.

Polêmica

Vale destacar que o duelo foi marcado também por polêmica envolvendo a arbitragem. O goleiro Cássio não se calou e demonstrou insatisfação com a atuação do árbitro Raphael Claus. O goleiro se mostrou surpreso com a postura do árbitro.

Cássio questionou um lance logo no começo do segundo tempo, quando Gabriel Verón foi puxado pelo zagueiro Rodrigo Caio na entrada da área e Claus acabou não marcando a falta. A crítica do goleiro também se deu pelo fato de o árbitro de vídeo não ter chamado para revisar o lance.

“Reclamei com ele porque tinha que revisar. Depois, o pessoal falou que foi falta. Último homem ali. Me surpreende a atuação do Claus. Um cara que sempre deixa o jogo rolar e, hoje, atrapalhou o jogo toda hora. Toda hora ficava parando. A reclamação é coisa de jogo. Temos que tentar defender o Cruzeiro em toda situação”, declarou o goleiro.

Opinião reforçada

MG – BELO HORIZONTE – 27/11/2024 – BRASILEIRO A 2024, CRUZEIRO X GREMIO – O arbitro Raphael Claus durante partida entre Cruzeiro e Gremio no estadio Mineirao pelo campeonato Brasileiro A 2024. Foto: Gilson Lobo/AGIF

Não foi apenas Cássio quem questionou a postura do VAR. O ex-árbitro e atualmente comentarista do Grupo Globo, Paulo César de Oliveira (PC Oliveira), afirmou que o árbitro de vídeo deveria ter interferido para que Claus pudesse checar a possibilidade de cartão vermelho.

“Por que o VAR teria que interferir? Porque era uma situação clara de gol. Se o Rodrigo Caio não tivesse essa ação de impacto, o Verón, que estava em velocidade, sairia na cara do gol, no confronto direto com o Marchesín, com a possibilidade de fazer o gol. O VAR respeitou a decisão, talvez com base na informação de campo, de que poderia ter se jogado. Mas acho muito difícil, no campo de jogo, o Claus ter observado essa disputa. O Rodrigo Caio tem uma ação que causa impacto na minha avaliação”, explicou PC Oliveira.