Nesta terça (5), o Athletico buscou o empate em 1 a 1 contra o Libertad, no Paraguai, pelo jogo de volta das oitavas de final da Copa Libertadores, para se classificar à próxima fase do torneio. Agora, o Furacão aguarda o vencedor do confronto entre Estudiantes, da Argentina, e Fortaleza para conhecer seu próximo adversário. E a vaga nas quartas de final da competição é mais do que especial, já que a equipe não alcançava o feito há 17 anos.

Vale lembrar que a última vez que o Athletico passou das oitavas da Libertadores foi em 2005, na campanha histórica que culminou no vice para o São Paulo. Naquela edição da Copa, o Furacão eliminou o Cerro Porteño, do Paraguai, nas oitavas de final, o Santos, nas quartas, e o Chivas, do México, na semi. Com isso, a equipe rubro-negra quebrou a ‘sina’ na competição, já que foi eliminado nesta fase nas suas últimas três participações.

Em 2017, o Athletico caiu para o Santos nas oitavas de final e, dois anos depois, foi eliminado para o Boca Juniors. Em 2020, foi desclassificado pelo River Plate. Em 2014, sequer passou da fase de grupos da Libertadores. E o sucesso nesta temporada não seria possível se não fosse por Felipão, que assumiu o cargo como técnico quando o Furacão era o lanterna do Grupo B, quatro pontos atrás de seus adversários, mas levou o time à 2ª colocação, garantindo vaga no mata-mata.

Aliás, o Athletico ainda não perdeu nesta Copa Libertadores sob o comando de Felipão, sendo três vitórias e um empate. Bicampeão do torneio, por Grêmio e Palmeiras, agora a missão do treinador é, pelo menos, repetir o feito histórico de 2005 e levar a equipe rubro-negra à final da Glória Eterna. Antes disso, o Furacão ‘vira a chavinha’ para o Brasileirão, já que, neste sábado (9), às 20h30, enfrenta o Goiás, fora de casa, pela 16ª rodada do campeonato.