Eliminado nas copas do Brasil e Libertadores, o Atlético tem apenas o Campeonato Brasileiro para o restante da temporada, porém, a campanha está longe de agradar a torcida, já que ocupa apenas a 7ª colocação da tabela com 40 pontos em 26 jogos, três atrás do Athletico-PR, que fecha o G-6. Fora da zona de classificação ao torneio mais importante do continente, Rodrigo Caetano, diretor de futebol, assumiu o erro do Galo em 2022, além de projetar o cenário ‘apocalíptico’ no Brasileirão.

Em entrevista à “Rádio 98 FM”, Caetano admitiu que a ausência na Libertadores 2023 seria algo grave pensando no planejamento, mas reforçou que isso nem é cogitado pelo grupo: “O impacto seria grande, a gente não pensa nessa hipótese, viu? É o trabalho que todos nós fazemos lá dentro. Unir todas as forças possíveis para que transformemos esse objetivo, que pode parecer pequeno, para que seja a vida do Galo até o fim do ano, é o que a gente tem para conquistar”, disse o diretor.

Rodrigo Caetano também deu sua opinião para explicar a queda brusca de rendimento do Galo entre 2021, ano que ficou marcado pelas conquistas da Copa do Brasil e Brasileiro, e 2022: “Às vezes você foca nas Copas e não dá tanta importância no Brasileiro. E temos um elenco senão igual, mais robusto. Acho que nós demos foco maior para os jogos eliminatórios. É um pecado que se comete. Não tem erro de cronograma de trabalho”, finalizou o dirigente.

Vale lembrar que a diretoria alvinegra manteve praticamente o mesmo elenco da última temporada, além de contratar reforços de peso como Pavón, Alan Kardec, Pedrinho e Janderson. Entretanto, o Atlético passou por uma troca de comando, já que Turco Mohamed começou à frente da equipe e acabou sendo substituído por Cuca. Querendo se classificar à Copa Libertadores, o Galo enfrenta o Avaí neste sábado (17), às 16h30, fora de casa, pela 27ª rodada da Série A.