Oscilação na temporada

O Cruzeiro ampliou a sua sequência de jogos sem vencer um total de quatro tropeços, sendo três pelo Campeonato Brasileiro. No último compromisso a equipe foi superada por 1 a 0 pelo Fluminense com gol de John Arias, em duelo válido pela 29ª rodada do Brasileirão Betano.

Apesar do placar negativo que não faltaram tentativas ao todo foram 13 finalizações. Com o revés o Cabuloso estacionou nos 43 pontos e ocupa a oitava colocação. O clube mineiro perdeu a oportunidade de entrar no G-6. Enquanto lida com os desafios dessa temporada, já existe uma programação para investimento pesado em reforços para o ano que vem.

Passado amargo

Outro assunto também veio à tona e mexeu com a torcida, desta vez relacionada ao passado. Em entrevista ao Charla Podcast, o ex-volante Denilson deu uma forte declaração e revelou que fechou com o Cruzeiro em 2016 contra a sua vontade.

Na ocasião o jogador teve uma passagem decepcionante atuando em apenas cinco jogos e não balançou as redes. De acordo com o jogador, ele estava feliz jogando no Al Wahda, time dos Emirados Árabes e queria permanecer na equipe.


“Me convidaram para ir para o Cruzeiro, mas eu estava bem demais nos Emirados Árabes. Falei para o Thiago Scuro (então diretor do clube celeste): ‘Fico muito feliz que o Cruzeiro está interessado, mas tenho mais dois anos de contrato’. Foi quando o xeique entrou em contato comigo: ‘Queremos que você fique uma temporada no Cruzeiro, depois você retorna’”, revelou.

Denilson acrescentou que não estava motivado e admitiu que o insucesso de sua passagem pelo Cruzeiro foi culpa sua. “Vim sem vontade alguma, de verdade. (…) Fiz um contrato de um ano, mas não fui profissional. Essa é a realidade. O culpado fui eu. Não estava com a cabeça (no lugar) e acabei vacilando com o Cruzeiro, mas os profissionais eram excelentes. Que clube maravilhoso é o Cruzeiro. Ali, quem vacilou fui eu”, acrescentou.

Denilson chegou ao Cruzeiro em 2016 emprestado pelo Al Wahda, dos Emirados Árabes Unidos, por um montante de 850 mil euros, algo superior a R$ 5 milhões na cotação da época. Além de não render em campo, a chegada do volante também rendeu outros problemas isso, porque a diretoria atrasou o pagamento, sendo punido pela FIFA em 2020, antes do início da Série B, com a perda de seis pontos por não pagar a dívida com o Al Wahda. Os valores foram quitados em 2021, pela gestão do então presidente Sérgio Santos Rodrigues.