Relembrando a chance de ser um dirigente
Depois de garantir sua vaga na final do Campeonato Paulista, o Santos finalmente conheceu o seu adversário na briga por mais um título. Na última quinta (28), o Palmeiras derrotou o Novorizontino por 1 a 0 e agora vai medir forças com a equipe da Vila Belmiro.
Contudo, apesar do clube da Baixada estar vivendo uma boa fase neste início de temporada, um velho conhecido da torcida relembrou recentemente a passagem por lá e outros pontos importantes sobre o Peixe.
Com vários títulos pelo Alvinegro Praiano, incluindo os títulos da Libertadores e o bicampeonato do Brasileirão, Elano abordou alguns detalhes sobre a equipe paulista durante entrevista ao Resenha ESPN que vai ao ar nesta sexta- (29), às 22h30 (horário de Brasília)
Além dos inúmeros temas abordados, o ex-jogador trouxe à tona todos os motivos para dizer não à possibilidade de retornar ao time Alvinegro para desempenhar um papel na diretoria. Na ocasião, o cargo a ser assumido era o de coordenador técnico.
Justificando o não ao convite
Além disso, o ex-meio-campista detalhou a relação com o presidente Marcelo Teixeira, mas argumentou que alguns episódios que aconteceram durante as tratativas fizeram repensar e voltar atrás na decisão e recusar o convite.
O ex-jogador ainda aproveitou para citar Alexandre Gallo, que segue no cargo de executivo de futebol do Peixe.
“O presidente Marcelo Teixeira é muito meu amigo. E aí aconteceram alguns episódios no meio do caminho com a minha ida pro Santos que me deixaram preocupado. E uma coisa que eu prezo muito pela minha integridade é o relacionamento próximo que eu tenho com o torcedor do Santos”,começou argumentando.
“Que história para construir é muito mais difícil, e ela para ser destruída é muito mais fácil. Então aconteceram alguns episódios, que muitos são mentiras. Eu acho que quem tem que explicar e ter essa resposta é o Gallo”.
“Acho que a forma que foi conduzida a situação, eu acho que eu fui meio, um pouco usado. Então nesse momento que aconteceu tudo eu achei melhor eu não assumir nenhum tipo de cargo. A minha função no clube seria coordenador técnico, para criar uma metodologia de base. Trabalharia para poder ter essa transição de base para profissional. Quando aconteceu essas controvérsias, eu liguei pro Marcelo:
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Justificativas do ex-jogador
‘Eu agradeço o senhor, sabe que me tem por amigo, e quando precisar estou à disposição. Quando eu for pra eu conseguir fazer um trabalho da minha forma, que eu vou colocar a minha carreira, a minha história dentro do clube em jogo, eu preciso controlar erro. E da forma que está eu não vou conseguir controlar.’ Então eu preferi ficar na minha casa”, concluiu.
Falando no Santos, a equipe conheceu na noite desta quinta (28), o seu adversário na final do Campeonato Paulista. Carille e companhia vão enfrentar o Palmeiras na grande decisão do torneio. Neto, por exemplo, já fez questão de palpitar.
O primeiro duelo entre os rivais acontece já no próximo domingo (31), às 18h (horário de Brasília), no Estádio da Vila Belmiro.