Súmula do jogo investigado
Nesta terça-feira (5), todos foram pegos de surpresa com a notícia sobre a investigação da Polícia Federal e do Ministério Público do Rio de Janeiro contra o atacante Bruno Henrique, do Flamengo. Neste caso, o atleta é suspeito de ter tomado cartões em uma partida para beneficiar apostadores.
A partida em questão foi Flamengo x Santos, no dia 1º de novembro de 2023, pelo Brasileirão Betano. O camisa 27 levou amarelo aos 50 minutos do segundo tempo, reclamou e foi expulso por Rafael Rodrigo Klein, do Rio Grande do Sul.
Diante da situação, o GE trouxe à tona a súmula do jogo e revelou o que o árbitro relatou: “Informo que expulsei, por decorrência do cartão vermelho direto, o atleta nº 27 da equipe c. r. Flamengo, o sr. Bruno Henrique Pinto, por me ofender com as seguintes palavras: ‘Você é um merda’, com o dedo em riste em direção ao meu rosto, após a marcação de uma falta e também após ter sido advertido com cartão amarelo. Após ser expulso, o atleta veio em minha direção, sendo contido pelos seus companheiros. Informo que me senti ofendido”.
Investigação:
Nesta terça-feira (5), mais de 50 policiais federais cumprem 12 mandados de busca e apreensão em endereços do jogador no Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Vespasiano, Lagoa Santa e Ribeirão das Neves, todas as últimas cidades do Estado de Minas Gerais.
Há algum tempo, há esse tipo de investigação envolvendo jogadores de futebol e casas de apostas. Como todos estão cientes, o atacante flamenguista não é o primeiro alvo.
No Rio, os alvos foram o CT Ninho do Urubu e a sede social do Clube, na Gávea, além da casa do atacante, na Barra da Tijuca, Zona Oeste da cidade. De acordo com o GE, ele estava em casa no momento.
Na residência do atacante flamenguista foram apreendidos computador e celulares. Além disso, a PF também investiga parentes de Bruno, entre eles o seu irmão, Wander Nunes Pinto Júnior, a cunhada Ludymilla Araújo Lima e a prima, Poliana Ester Nunes Cardoso.
Mais detalhes:
Além dos citados acima, a Polícia Federal ainda investiga outros suspeitos, como: Henrique Mosquete do Nascimento, Andryl Sales Nascimento dos Reis, Douglas Ribeiro Pina Barcelos e Max Evangelistas, todos residentes da capital mineira. Ambos são ex-jogadores ou jogadores de futebol amador.