Insatisfação
O Flamengo é o campeão da Copa Betano do Brasil 2024 após vencer o Atlético-MG por 1 a 0 dentro da Arena MRV. No jogo de ida, a equipe rubro-negra já havia superado o adversário por 3 a 1, no Maracanã.
Apesar disso, o clima de festa acabou sendo abalado com Gabigol surpreendendo não apenas a torcida como os companheiros de equipe ao anunciar o fim de seu ciclo no clube da Gávea. A situação gerou protestos por parte da torcida.
O assunto vem repercutindo bastante desde então, e o posicionamento do jogador dividiu opiniões. De um lado, os que defenderam o ídolo; de outro, os que questionaram a atitude do atleta, que acabou expondo sua insatisfação com a diretoria do clube em um momento que seria de celebração para o Mais Querido.
A atitude de Gabigol foi questionada, inclusive, por um ex-companheiro com quem o camisa 99 dividiu momentos de glória no Flamengo: Rafinha, que atualmente defende o São Paulo, mas viveu uma grande fase no rubro-negro carioca.
Na opinião do lateral, Gabigol acabou manchando a história que construiu no Flamengo e está deixando o clube no qual se tornou ídolo pela porta dos fundos. Rafinha lamentou a postura do atacante.
“Eu vou falar do fundo do coração: fiquei triste com o que aconteceu, com o Gabi também, de como ele reagiu depois do jogo. Tenho um carinho enorme, brinco que ele é meu filho. Mas não pode sair pela porta do fundo”, disse em entrevista ao Podcast Denílson Show.
História manchada?
Rafinha ainda recordou as conquistas de Gabigol pelo Flamengo. “O que esse moleque fez pelo Flamengo e agora sair assim é chato para o futebol, para o Flamengo e mais para ele, que é mais um jogador que está passando na história do Flamengo”, destacou.
“É errado o que ele falou depois do jogo. Entrou em conflito a comemoração do título com a fala dele. Conhecendo o Gabriel, eu sabia que ele ia falar aquilo, mas não naquele momento dentro do campo. Esse moleque é iluminado, é de decisão, f, goleador. Tem os problemas dele, o que faz fora do campo não me interessa, mas é f“.
O lateral destacou que houve uma falha coletiva nos bastidores do clube carioca. “Olha os títulos que esse moleque deu para o Flamengo. Ele errou, mas está errado também o diretor, a comunicação. Assessoria tinha que chegar no Gabriel e falar: ‘segura hoje e na quarta-feira você rasga quem você quiser na entrevista que vamos armar para você’. É um pouquinho de sensibilidade. Ficou feio para todo mundo: para o Flamengo, para o Gabigol, para a diretoria, para o treinador que estava lá. Se eu estou no campo, sou o primeiro [a segurar o Gabigol]”, finalizou.