Problemas logísticos e financeiros
A paralisação do Brasileirão por duas rodadas, anunciada pela CBF, trouxe à tona uma série de desafios financeiros e logísticos para o Internacional. As informações a seguir são do ge.
O clube calcula um prejuízo significativo de aproximadamente R$ 35 milhões, decorrente das perdas na estrutura em Porto Alegre e das despesas extras relacionadas à mudança de sede e logística para treinos e jogos.
Com o Beira-Rio indisponível por pelo menos 45 dias, o Colorado viu-se obrigado a buscar alternativas para manter sua participação nas competições. O estádio Novelli Júnior, do Ituano, foi escolhido como local para o confronto contra o Belgrano, pela Copa Sul-Americana. Essa mudança implica em 20 dias de estadia em Itu para treinamentos.
Entretanto, os compromissos subsequentes ainda carecem de definição de local, com possíveis sedes em Caxias do Sul, no Alfredo Jaconi, e em Criciúma, no Heriberto Hulse. Após a estadia em Itu, o Inter planeja retornar a Porto Alegre para treinar no CT Morada dos Quero-Queros, da base.
Falta de recursos
Além dos desafios logísticos, o Internacional expressa desconforto com a falta de apoio financeiro por parte da CBF. O clube gaúcho ressalta que, até o momento, não recebeu qualquer aporte da entidade, apesar de seus apelos. Essa postura é vista como insensível e pouco colaborativa, especialmente considerando o lucro significativo alcançado pela entidade em 2023.
A CBF deveria ajudar o Inter financeiramente?
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A situação revela um cenário de tensão entre o clube gaúcho e a CBF, agravado pelo atraso na resposta aos pedidos de paralisação encaminhados pelas equipes de Porto Alegre.
Enquanto isso, o Brasileirão tem retorno previsto para 1º de junho, com o confronto entre Vitória e Internacional no Barradão, em Salvador, após a suspensão das rodadas sete e oito.