Readequação orçamentária do Santos
Após o rebaixamento inédito para a Série B do Campeonato Brasileiro, o Santos precisou fazer algumas readequações, principalmente por conta de questões financeiras.
A receita do clube se tornou mais enxuta e consequentemente o Peixe precisou readequar o seu orçamento e para enxugar a folha, dispensou algumas peças.
Por outro lado, alguns jogadores decidiram aceitar a redução de salário, mas ainda há aqueles que mesmo com a redução ainda representam custos elevados para o Santos.
Trata-se do atacante colombiano Alfredo Morelos que ainda mantém um alto salário, mas para além dos custos o jogador foi alvo de outras críticas.
Custo alto e pouca qualidade?
O ex-jogador e apresentador, Craque Neto, detonou o jogador afirmando que o atacante não vale o valor investido pelo Santos.
“Vocês pagaram 900 mil para esse centroavante… Ele não é jogador. Ele não joga futebol, não é essa a profissão dele”, disparou Neto durante o programa Os Donos da Bola.
Neto ainda questionou o valor investido pelo jogador. “900 mil, (Alexandre) Gallo? Parece que fizeram um acordo com ele. Por que não foi R$ 250 mil antes?”, indagou Neto.
“Quase 1 milhão para um jogador desse aí. Vocês estão de brincadeira”, disse Neto questionando a decisão da diretoria de manter o jogador.
Divergência entra antiga e atual gestão
Morelos chegou ao Santos em setembro do ano passado, quando o clube ainda não estava sob o comando de Marcelo Teixeira atual presidente do Clube.
Outro detalhe é que o jogador logo se lesionou e perdeu grande parte da temporada. Este ano ele aceitou reduzir o salário para se manter no Santos.
Marcelo Teixeira se mostrou insatisfeito com o contrato que a antiga gestão firmou com o atacante colombiano.
Morelos foi contratado pelo Santos em setembro do ano passado, em tentativa da diretoria de reforçar o elenco para evitar o rebaixamento. Ele jogou pouco e perdeu a temporada por conta de uma lesão. De volta em 2024, ele reduziu o salário para continuar no elenco.
“Nosso atacante, o Morelos, tem um contrato bem exagerado, com luvas e situações inerentes a empresários e tudo, mas vamos confiar que seja para nós um reforço porque nós não podemos pensar hoje pura e simplesmente na dispensa”, explicou.
O mandatário também não escondeu que a ideia era encerrar o vínculo com o jogador, todavia nos moldes do contrato, uma rescisão representaria custos elevados para o Santos.
“Se nós quiséssemos brigar num rompimento, que era o que nós queríamos e pretendíamos fazer, apenas num acordo trabalhista, isso iria gerar prejuízos tremendos”, revelou ele.