Nova fase
O Flamengo vive uma nova fase. O time, agora sob o comando de Filipe Luís, está de cara nova, já que o treinador recém-chegado fez algumas mudanças significativas no elenco, incluindo a presença de Gabigol em campo.
Dentro do G-4, mas com apenas 2,6% de chances de conquistar o título do Campeonato Brasileiro, segundo cálculos do Departamento de Matemática da UFMG, e fora da Libertadores, o principal objetivo da equipe é vencer a Copa Betano do Brasil.
O time está há quatro jogos sem perder, com três vitórias consecutivas, duas delas sob o comando do novo treinador, que assumiu no lugar de Tite. Filipe Luís agora vai aproveitar a pausa para a Data Fifa para fazer mais ajustes na equipe rubro-negra.
Quem não está participando de forma direta deste período de transição é o atacante Pedro, que rompeu o ligamento cruzado do joelho esquerdo durante treinamento com a Seleção Brasileira, precisando passar por uma cirurgia em setembro.
Pedro x Igor Jesus
Devido à gravidade da lesão, o centroavante está não apenas fora da temporada com o Flamengo, mas também fora da lista de convocados para esta Data Fifa. Um dos nomes que acabou ganhando a oportunidade foi Igor Jesus, atacante do Botafogo. E, na avaliação de Tim Vickery, durante o Redação SporTV, o alvinegro tem mais qualidades que Pedro.
“Igor Jesus é um centroavante com versatilidade para se encaixar no time. Além de ser referência, tem mobilidade e pode se posicionar atrás da linha também. O jogador com a bola precisa do atacante para não morrer com a bola nos pés, e Igor Jesus dá várias opções. Entrou bem. Parabéns para o Botafogo e para Dorival Júnior. Pessoalmente, para o futebol internacional, acho Igor Jesus mais interessante que Pedro, que é um jogador de grande área.”, avaliou.
“A mobilidade do Igor é um plus em relação ao Pedro, que, sei que antes da tragédia da lesão, estava tentando se desenvolver. Mas sempre achei que a entrada dele contra a Croácia (na Copa do Mundo de 2022) determinou o jogo, até para pressionar o adversário. A Croácia tinha facilidade para colocar a bola no meio-campo, aí se vão cinco minutos, tocando. Não tenho a menor dúvida de que a entrada do Pedro influenciou, ele não tem intensidade para pressionar”, concluiu.