Palavras duras do treinador
O técnico do Grêmio, Renato Portaluppi, desabafou após o empate com o Estudiantes na Libertadores, revelando sua decepção com a postura dos clubes brasileiros diante da tragédia no Rio Grande do Sul. O treinador, de 61 anos, elogiou apenas o Botafogo pela atitude tomada em meio às dificuldades enfrentadas pela equipe gaúcha.
Embora evitasse citar exemplos específicos, o treinador deixou claro que “os clubes não fecharam”, insinuando que os presidentes das demais equipes não levaram em consideração a situação dos times gaúchos ao tomar decisões importantes.
“Me chateia e deixa triste. Todo mundo vê a dificuldade do nosso estado e os clubes não fecharam. Dor de barriga não dá uma vez só. A gente torce para que não aconteça, mas queria ver se fosse em São Paulo ou no Rio de Janeiro. Gostaria de ver o que os presidentes dos clubes e da CBF iriam fazer”, iniciou.
“Temos conversado. Resumindo, cada um com seus problemas. Se virem. A gente fechou com nosso torcedor. Somos profissionais e estamos correndo atrás. Volto a falar que a decepção ficou. Não de todos os clubes, mas da maioria”, completou.
Problemas com logísticas
O Tricolor, que enfrenta problemas logísticos devido às enchentes que assolaram o estado, tentou mitigar o desequilíbrio técnico buscando a inversão de mandos de campo, o que foi permitido pela CBF após uma sugestão aprovada em Conselho Técnico realizado em 27 de maio.
Renato Gaúcho está correto nas suas declarações?
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No entanto, o Imortal só encontrou colaboração do Botafogo. O duelo contra os cariocas, válido pela nona rodada do Brasileirão, será disputado em campo neutro, no estádio Kleber Andrade, em Cariacica, Espírito Santo, no domingo, dia 16.
“Quando eu falo que alguns clubes não fecharam, todo presidente tem liberdade para tomar a decisão que bem entender. Nessa horas, a gente viu quem era quem. O Botafogo fechou com o Grêmio. Estou dando um exemplo”, encerrou.
