O Fluminense fez um grande início de temporada com as conquistas da Taça Guanabara e Campeonato Carioca. Com isso, o técnico Fernando Diniz passou a ser um nome frequentemente ligado a Seleção Brasileira, que estava a procura de um treinador para ocupar a vaga deixada por Tite.
Em suma, a ida de Fernando Diniz para a Seleção Brasileira parecia ter ficado para trás após a CBF fechar com Ancelotti. No entanto, na última terça-feira (4), o treinador foi confirmado como comandante do Brasil até junho de 2024, quando o italiano assume a equipe.
Diante disso, Mário Bittencourt, presidente do Fluminense, fez questão de se pronunciar a respeito do acordo de Diniz com a Seleção Brasileira. Em suma, o mandatário deixou claro que não gostaria de perder o comandante e ressaltou como aconteceu a negociação com a CBF.
“O Fluminense não quer encerrar o trabalho e deixei isso muito claro. Disse ao presidente que não quero perder o treinador e que o clube precisava ser ressarcido. Ele falou que não tinha intenção de interromper o trabalho de nenhum clube porque achava que isso poderia gerar algum tipo de prejuízo. Ele disse que a CBF já se acertou com o Ancelotti, mas queria contar com o Fernando por ser um nome de muito consenso”, explicou.
Além disso, o presidente do Flu deixou claro que a ida de Diniz para a Seleção Brasileira nas datas Fifa não vai atrapalhar o clube e ressaltou que o mais importante era manter o técnico: “O que eu posso garantir é que isso não vai nos atrapalhar. Era um norte para nós não perder o treinador no meio da temporada, pois acreditamos no trabalho. E temos dificuldades financeiras ainda, continuamos com diferença abissal de receita, faturamento, uma folha que deve ser a 10ª do futebol brasileiro. Então a manutenção era importante para nós”, disse.