Julgado e punido
O volante Marlon Freitas, do Botafogo, foi punido com uma advertência pela 4ª Comissão Disciplinar do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) após fazer declarações controversas sobre uma decisão de arbitragem no jogo contra o Cuiabá.
Durante o intervalo da partida, o meia criticou publicamente a decisão do árbitro Paulo César Zanovelli, que havia marcado um pênalti a favor do Dourado em uma jogada envolvendo o zagueiro Lucas Halter. O jogador afirmou que o Glorioso teria que “lutar contra o sistema” devido à penalidade.
“Não sei se foi pênalti, enfim. Rolou o jogo e depois voltaram, é uma coisa que vamos ter que lutar contra o sistema, não tem jeito, nós estamos dentro de campo. É cabeça erguida”, falou o atleta na ocasião.
Inicialmente, Marlon Freitas foi denunciado com base no Art. 243 f do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), que trata da ofensa à honra de alguém por fatos relacionados diretamente ao esporte.
Contudo, após análise, a comissão decidiu reclassificar a infração para o Art. 258, que aborda comportamentos contrários à disciplina ou à ética desportiva. A decisão final foi a de aplicar uma advertência ao jogador, em vez de uma punição mais severa.
Marlon Freitas é peça fundamental no Botafogo?
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Polêmica nas declarações
O lance que gerou a controvérsia aconteceu na reta final do primeiro tempo, quando Lucas Halter empurrou o atacante Isidro Pitta fora da jogada. O árbitro Paulo César Zanovelli revisou o episódio no VAR e optou por conceder o pênalti. A decisão gerou insatisfação no Botafogo, que viu a declaração de Freitas como uma crítica direta ao sistema de arbitragem.
A denúncia contra o volante foi apresentada pela Associação Brasileira de Árbitros de Futebol (Abrafut), entidade que representa a maioria dos juízes da Série A e é presidida pelo árbitro assistente Marcelo Van Gasse. A Abrafut, alinhada com a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), alegou que as declarações de Freitas eram um ataque à imparcialidade dos árbitros.
