Rebateu sem dó
Embora a mídia sempre esteja focada no atual momento dos clubes, vira e mexe alguns nomes são trazidos de volta em alguns debates e no Corinthians não seria diferente. Recentemente, Dyego Coelho da ESPN fez algumas declarações sobre um ex-comandante da equipe que não caiu nada bem.
Trata-se de Tiago Nunes que atualmente comanda a Universidad Católica do Chile. O treinador foi rápido em rebater os comentários em relação ao seu trabalho que foi finalizado em 2020 vão ao ar ainda na noite desta sexta (17), no Star+.
“Era uma bagunça generalizada dentro do campo. E começou fora com situações que, eu vivendo no futebol há muito tempo, são coisas que eu não admito dentro da minha casa e muito menos no meu local de trabalho.”
Palavras de Coelho
“O que o Tiago Nunes fez com o Corinthians foi uma das coisas mais grotescas que eu já vi na minha vida depois que você pega um time. Em todos os sentidos, com os funcionários do clube, com os jogadores do clube, com uma falta de respeito fora do comum”, completou.
À ESPN, Tiago fez questão de citar um “desequilíbrio evidente” do ex-comandante do clube do Parque São Jorge, que neste momento trabalha como técnico do sub-23 do Portimonense, em Portugal.
“Caráter e valores não são negociáveis. Algumas falas e críticas dizem mais de quem as realiza do que de quem pretende atingir. Esse comportamento é fruto de um desequilíbrio evidente. Sob meu comando, em 2020, foi a última vez que o Corinthians conseguiu chegar à final do Campeonato Paulista, sendo derrotado nos pênaltis, para o Palmeiras, futuro bicampeão da Libertadores, entre outros títulos. Um ano difícil para toda a humanidade, com início de uma pandemia inédita. E principalmente para um clube como o Corinthians, que tinha as arquibancadas vazias e não contava com o apoio direto de sua fiel torcida, historicamente fundamental para o clube”, começou dizendo.
“Senhor Dyego Coelho, querer justificar a própria incompetência ou o ostracismo profissional, às custas de outros profissionais, é o sinal evidente de falta de ética, coleguismo e respeito com toda a classe dos treinadores brasileiros”, prosseguiu.
“No período que dirigi o Corinthians, a relação com atletas, dirigentes, estafe e funcionários sempre foi profissional e tratada em alto nível. Relações que se mantém até hoje, inclusive. Mas, por algum motivo, pessoas aparecem depois de tanto tempo dizendo inverdades e atingindo a integridade de profissionais sérios. Segui meu caminho, trabalhando em clubes no Brasil e no exterior, sempre com ótimas relações e respeito de todos. Afirmar que faltei com respeito com funcionários do clube, principalmente em um momento de pandemia que estávamos ultrapassando, é algo que jamais vou admitir, considerando o meu caráter e os meus princípios. Tal afirmação é grave, mentirosa e repudio totalmente a colocação do senhor Dyego Coelho”, finalizou.