Vitor Hugo de fora
O Bahia garantiu mais uma vitória no Campeonato Baiano ao derrotar o Juazeirense por 2 a 0, neste sábado (22), pela última rodada da fase de grupos. Com o resultado, o Tricolor avançou às semifinais da competição e agora terá pela frente o Jacuipense na luta por uma vaga na grande decisão.
Apesar do bom momento da equipe, um dos temas que tem chamado atenção da torcida é a ausência do zagueiro Vitor Hugo, que sequer vem sendo relacionado para os jogos. Contratado em 2023 com grandes expectativas, o defensor não conseguiu se firmar e chegou a ser emprestado ao Panathinaikos, da Grécia, onde também não permaneceu.
Motivo de não vim jogando
De volta ao Bahia, teve algumas oportunidades, mas seguiu sem se destacar. Após o jogo contra o Juazeirense, o técnico Rogério Ceni foi questionado sobre a situação de Vitor Hugo e explicou a decisão de não o utilizar nas últimas partidas. O treinador justificou a ausência do zagueiro e destacou que suas escolhas são baseadas no equilíbrio da equipe dentro de campo.
“Se joga o mais velho, querem o mais novo. Se joga o mais novo, todo mundo pergunta do que é mais velho. Nos últimos dois jogos joguei com um destro pela direita e o David pelo centro”, iniciou.
“Gosto muito de jogar com o David pelo centro. Como tem o Rezende, tenho que fazer uma opção. O Rezende faz um pouco melhor a lateral defensiva, já jogou ano passado nessa função”, disse Ceni.
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BA – SALVADOR – 03/09/2023 – BRASILEIRO A 2023, BAHIA X VASCO – Vitor Hugo, jogador do Bahia comemora o gol de Ademir durante partida contra o Vasco no estadio Arena Fonte Nova pelo campeonato Brasileiro A 2023. Foto: Walmir Cirne/AGIF
Motivo é tático
Rogério Ceni explicou que a ausência de Vitor Hugo nos últimos jogos não tem a ver com problemas técnicos ou de comprometimento do jogador, mas sim com uma escolha tática baseada no equilíbrio da equipe.

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“Como gosto do David centralizado, não faz tanto sentido ter um canhoto do lado direito. Se não fosse isso, o Vitor Hugo poderia estar jogando tranquilamente, ele é extremamente dedicado e profissional. O fato de ter o Rezende à esquerda na construção e o David no centro me gera o espaço para um destro. Por isso joga o Kauã num jogo e o Fredi no outro. Se não tivesse o Rezende, por exemplo, poderíamos ter improvisado o Vitor Hugo construindo pela esquerda e marcando como um lateral.”, finalizou Ceni.