Assunto volta à tona
O Internacional garantiu sua vaga nas semifinais do Gauchão e agora busca terminar a fase classificatória no topo da tabela. No entanto, o clube ainda demonstra insatisfação com os acontecimentos do Gre-Nal 444.
Para esclarecer as decisões tomadas no clássico, o Colorado encaminhou um ofício solicitando acesso aos áudios do VAR, deixando evidente sua discordância com a atuação do árbitro de vídeo, Daniel Nobre Bins.
Internacional tomou atitude
A diretoria encaminhou um requerimento à comissão de arbitragem da Federação Gaúcha de Futebol para obter esclarecimentos sobre as conversas do VAR em lances controversos. Entre eles, destaca-se o toque de Wanderson em uma cobrança de falta de Cristaldo, que resultou no gol marcado por Braithwaite.
“O ofício foi mandado. Pedimos os áudios para esclarecer as nossas dúvidas. Como aconteceram os áudios no momento do pênalti e tirar as dúvidas”, disse D’Alessandro.
“Ouvi de vocês (jornalistas) que o lance é interpretativo e, sendo assim, qual a razão de entrar. Temos a palavra do Wanderson que ouviu do árbitro que não era pênalti. Tenho dúvidas se o braço ampliou”, finalizou.
Responsável pelo VAR no Gre-Nal, Bins segue como alvo de críticas do Colorado, que questiona seu histórico em jogos do clube. Um dos episódios que alimentam essa insatisfação aconteceu em 2019, quando o árbitro aplicou o cartão vermelho em D’Alessandro após o meia protestar contra um pênalti marcado a favor do Grêmio na decisão do Gauchão.
Atualmente na diretoria, ele garante que não há questões pessoais envolvidas. No entanto, sugere que as decisões de Bins costumam favorecer o Tricolor.
“Coincidentemente, quando tem o Daniel Bins, sempre há um lado favorecido. E não só contra o Inter. Ano passado teve Grêmio e Juventude e ele não chamou para ver a falta do goleiro no Gilberto. Abrimos os olhos para saber o que está acontecendo. Que as decisões sejam justas. Não queremos ser favorecidos”, apontou.
A revolta continua por parte dos Colorados
A diretoria não exige que a arbitragem venha de fora do Rio Grande do Sul, mas reforça o desejo de que Bins não seja designado para apitar partidas do clube, considerando seu histórico de decisões que geram insatisfação dentro do Colorado.
“Com o Daniel Bins no VAR e se repete o favorecimento e manifestamos o descontentamento. Tenho pouca experiência como diretor esportivo, mas gostaria que se olhasse com carinho e que ele fosse preservado de jogos do clube. Pode até ter a decisão correta, mas seria contestado.“
“Não solicitamos (árbitro que não seja gaúcho). Sobre o Daniel, acho que seria legal preservar sobre qualquer situação que aconteça nos jogos futuros. Lances duvidosos que favoreceram só um lado. Não tenho nada pessoal contra ele. Estou defendendo o clube”, completou.
A sexta-feira será decisiva para o Internacional esclarecer suas incertezas. Resta agora aguardar se a Federação Gaúcha de Futebol atenderá ao pedido do clube e evitará a designação de Bins para suas partidas futuras.
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