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A lateral esquerda tem sido um dos pontos mais críticos na montagem do elenco do Bahia para a temporada de 2024. Após encerrar o ano anterior com três jogadores no setor, o clube se viu obrigado a liberar dois deles, Matheus Bahia e Camilo Cándido, deixando o técnico Rogério Ceni com poucas opções para a posição.
Em entrevista coletiva após a vitória sobre o Fluminense, Ceni explicou as razões por trás das saídas dos jogadores. Ele ressaltou as qualidades de ambos, mas destacou aspectos técnicos e físicos que influenciaram na decisão de liberá-los.
Além das saídas de Bahia e Cándido, o Esquadrão de Aço também tem Jhoanner Chávez emprestado ao Lens, da França. No entanto, o equatoriano não chegou a trabalhar com Ceni em 2023, pois estava cedido ao Independiente del Valle.
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Ceni lamenta falta de reforços
Apesar de assumir a responsabilidade pelas saídas dos jogadores, Ceni lamentou a falta de reposições para a lateral esquerda. O clube contratou Iago Borduchi, mas sua chegada está prevista apenas para julho, deixando o Bahia com uma lacuna na posição.
“Outro jogador que nós tínhamos falado foi o Paulinho, do Midtjylland. Nós tentamos ver, a diretoria, o Cadu entendeu, e eu concordo plenamente, que é um ótimo jogador. Nós tentamos a liberação do Iago para ter Iago e Juba, mais ou menos nessa função. Infelizmente não conseguimos o jogador (Iago), mas acho que vai ser um investimento futuro que vai valer a pena”, afirmou o comandante.
Diante da escassez de opções, o Bahia tem enfrentado dificuldades para definir um titular na lateral esquerda. Luciano Juba é o atual titular, mas outros jogadores, como o volante Rezende e o lateral-direito Cicinho, também têm sido utilizados no setor. Ryan e Caio Roque são outras opções, embora menos utilizadas devido a questões físicas e de inatividade.
Com o clássico contra o Vitória se aproximando, a incerteza persiste sobre quem será o lateral-esquerdo titular do Bahia. A partida, válida pela terceira rodada do Brasileirão, será realizada no Barradão às 16h (horário de Brasília).
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