Atuação a altura 

Apesar do temporal em Salvador e de ter saído atrás do placar, o Bahia deu a volta por cima e venceu o Fluminense por 2 a 1. O triunfo veio em boa hora já que a equipe perdeu o estadual para o arquirrival Vitória e precisava dar uma resposta aos seus torcedores. 

No entanto, após o apito final, além de elogiar o desempenho dos seus comandados, o técnico Rogério Ceni revelou nesta quarta (17), que a responsabilidade por liberar os dois laterais-esquerdos que estavam no plantel do Tricolor antes do início da temporada. 

Os jogadores em questão são Camilo Cándido, negociado com o Cruz Azul, e Matheus Bahia que se juntou ao Ceará. Com essa atitude, atualmente o time não possui jogadores da posição disponíveis no elenco. Isso porque Ryan sofreu uma lesão no tornozelo e segue no DM se recuperando de cirurgia.  Já Caio Roque foi testado e reprovado.

Explicação do comandante do Bahia

“Os dois [Camilo Cándido e Matheus Bahia] são pessoas sensacionais. Camilo sofria bastante na marcação. Teve uma proposta. Me consultaram, e eu disse que, se fosse boa para ele, [poderia liberar]”, começou explicando.

“O clube achou por bem. Matheus Bahia é muito bom jogador, mas na parte física estava abaixo. A última palavra [para liberar] foi a minha”, explicou em seguida. 

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No entanto, ainda durante a entrevista coletiva ele enfatizou que o combinado era a contratação de outro lateral. Assim, o Esquadrão assinou um pré-contrato com Iago Borduchi, que defende o Augsburg, da Alemanha. Porém, o mesmo só se juntará à equipe  em julho. “Foi com meu consentimento, com minha decisão, concordando que traríamos um novo lateral-esquerdo”, afirmou.

Dificuldades no setor

Sem um profissional de origem na posição, o Bahia tem improvisado Rezende e Luciano Juba no setor. Um exemplo disso, na última terça (16), diante do atual campeão da Libertadores, quem atuou no lado esquerdo foi Juba.

Reação dos torcedores ao triunfo do Bahia: