“Briga” de SAFs

O americano John Textor, dono da SAF do Botafogo, segue dando o que falar nos bastidores do futebol brasileiro. Além das polêmicas sobre um suposto esquema de maniplação de resultados, o mandatário Alvinegro pede mudanças na estrutura e organização do futebol nacional.

Em entrevista concedida ao GE, Textor foi enfático ao analisar o momento das SAFs no Brasil. Dessa forma, buscando evitar a hegemonia de apenas um clube, o americano pediu a criação de um Fair Play financeiro no país, e cita o Bahia como exemplo.

“O Brasil trouxe o dinheiro do petróleo para casa. Se não fizermos nada, se não criarmos um teto salarial, o Bahia [que pertence ao Grupo City, financiado por Abu Dhabi] vai ganhar todos os campeonatos por 20 anos consecutivos”, questionou Textor.

Bahia seguiu sendo pauta na entrevista

“Esse é meu aviso para Corinthians, Palmeiras, Flamengo… Se não fizermos algo, vamos acordar daqui a 70 anos, sob a atual estrutura administrativa, com as pessoas que estão aqui hoje, o Bahia vai ganhar o Campeonato Brasileiro em 17 de cada 20 anos”, continua o dono do Botafogo.

Vale lembrar que o empresário é presidente da Eagle Football. Através da Eagle, Textor se tornou principal acionista de clubes como: Botafogo, Lyon (França), RWC Molenbeek FC (Bélgica) e Crystal Palace (Inglaterra).

Com a aquisição do Grupo City, o Bahia vai conseguir estar sempre na briga por títulos no Brasil?

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Mesmo citando outros times, Textor seguiu falando sobre o dinheiro do Bahia, e, por isso, pediu a criação de um Fair Play Financeiro, com um teto salarial dentro do futebol nacional. Além disso, o empresário fez questão de destacar que precisa ser diferente do Fair Play Financeiro praticado na Europa.

“Se não fizermos algo agora sobre um teto salarial, o Bahia vai comer nosso almoço. Aquela cidade maravilhosa [Salvador], ótimo hotel, ótima comida, perfeita. Eles vão ganhar todos os campeonatos por 20 anos consecutivos”, disse o empresário.

“Se não fizermos alguma coisa sobre o Fair Play financeiro aqui, deveria ser um teto salarial, porque não tem os problemas que a Europa tem com teto salarial. Seria um limite contido internamente”, finaliza Textor.

Torcida questiona Textor