O Corinthians superou o Flamengo por 1 a 0 neste domingo (10) na Neo Química Arena. No entanto, o técnico Vítor Pereira assistiu o desempenho da equipe alvinegra e o gol contra do Clube carioca no vestiário. Acontece que o treinador português acabou expulso após fazer uma reclamação de um pênalti não marcado ainda no primeiro tempo. Ao ser questionado sobre o cartão vermelho ele revelou que a sequência de jogos importantes tem refletido bastante no seu temperamento.
“Às vezes é preciso entender a montanha de emoções de uma semana como essa. Muitas vezes eles esquecem que de três em três dias vivemos emoções atrás de emoções na Argentina, difíceis de serem geridas, hoje também. É natural que não ando calmo, não consigo dormir, hoje dormi muito mal. Uma situação que é possível grande penalidade é natural que se reclame, pode nem ser. Mas não é natural mostrar um cartão vermelho na primeira reclamação do jogo. Tenho que estar mais tranquilo, mas tenho que dormir melhor, descansar mais, e não tem sido possível”, afirmou em entrevista coletiva.
Em seguida, continuou: “Estou um pouquinho cansado de emoções, precisava acalmar um pouquinho, já temos o jogo com o Santos. Mal acaba o jogo, e minha preocupação já é que equipe vamos contra o Santos, os jogadores disponíveis, quem tem risco de lesão. Temos um bom resultado, mas é um jogo que não se pode facilitar. Precisava acalmar um pouco as emoções, mas o Brasil é uma montanha-russa de emoções. Não é fácil. Já me tinham dito, mas tive de vir para ver e sentir”.
Além disso, o treinador não deixou de enaltecer o sistema defensivo do Corinthians que conseguiu segurar o placar de 1 a 0 mesmo não sendo tão eficiente no ataque. ”O time está criando casca na hora certa. Com o tempo, começamos a perceber que para estar nas três frentes e para dar resposta a dois jogos difíceis, como na Bombonera e aqui contra o Flamengo, teria que ter um pouquinho de maturidade tática. Não dá para pressionar sempre, jogar sempre no campo aberto, do ponto de vista físico não estamos com essa disponibilidade. A equipe adquiriu essa maturidade tática quando não tem bola”, pontuou.