Emiliano Rigoni desembarcou no São Paulo em maio do ano passado. Em sua primeira temporada com a camisa do time paulista, o camisa 7 disputou 38 jogos, sendo responsável por anotar 11 gols e seis assistências. Na atual, ele tem 21 partidas, com dois tentos e três passes que terminaram com bola na rede.
O argentino de 29 anos chegou ao Tricolor do Morumbi após passagem pelo Elche, da Espanha. Ele custou aos cofres são-paulinos cifras na casa dos R$ 22 milhões, segundo balanço publicado pelo próprio Clube. O coordenador técnico do Soberano, Muricy Ramalho, abriu o jogo sobre o atleta, em entrevista ao jornalista Jorge Nicola.
“Para nós, é uma preocupação. Além de ser um grande jogador – e ele já demonstrou isso -, foi uma das melhores contratações neste nosso passado recente. É um atleta que não se sabe qual é a perna boa dele, se a direita ou a esquerda, fazia anos que não via isso. E aí tem outra coisa fundamental: ele é um cara sensacional, um baita profissional”, disse Muricy.
O coordenador técnico do SPFC atribuiu a responsabilidade de Rigoni não estar 100% em 2022 a uma falta de confiança. Na visão de M. Ramalho, o hermano já está treinando bem no CT da Barra Funda e entrou melhor em sua última aparição com a camisa tricolor. O ex-técnico disse o que falta para o jogador engrenar de vez.
“Temos sorte com os estrangeiros que vieram; além de bons jogadores, possuem bom caráter. Rigoni é um cara que torcemos muito. Ele voltou a treinar bem. No último jogo, entrou melhor. Acho que falta um gol, por exemplo, ou um bom jogo. Ele não pode ter esquecido de jogar futebol. O grande problema às vezes é a confiança”, concluiu.
