O episódio envolvendo a confusão do clássico Athletiba, realizado no dia 5 de fevereiro (quando ambas as equipes se enfrentaram), ainda está repercutindo bastante na internet. Isso porque no dia de hoje, quinta-feira (23), ocorreu a audiência de recurso solicitada pela Procuradoria do Tribunal de Justiça Desportiva do Paraná (TJD-PR) para aumentar a pena dos atletas envolvidos na partida entre Athletico e Coritiba, válida pela sétima rodada do Campeonato Paranaense.

O julgamento no Pleno do Tribunal de Justiça Desportiva do Paraná (TJD-PR) teve início no fim da tarde de hoje, por volta das 18h. Foram julgados em questão os recursos da procuradoria e os efeitos suspensivos envolvendo atletas e comissões técnicas tanto do Athletico, como do Coritiba. A jornalista Monique Vilela trouxe mais informações da audiência em seu perfil do Twitter. De acordo com Monique, não houve depoimentos de jogadores e demais testemunhas.

As ações que consequentemente levaram o caso das ‘brigas’ aos tribunais da Justiça Desportiva foram as supostas agressões verbais e físicas, nas quais, de acordo com a promotoria, estiveram atreladas aos jogadores e técnicos de ambas as partes envolvidas. O TJD-PR já havia ordenado a punição de todos os envolvidos. Da parte do Coritiba, quem sofreu a maior ordem de suspensão foi o atacante Fabrício Daniel, com 6 jogos.

No início do mês de março, o TJD-PR puniu os jogadores dos dois times. Para o Athletico, a maior pena foi do lateral-esquerdo Pedrinho. Já pelo lado do Coritiba, foi do atacante Fabrício Daniel, que também pegou seis jogos de punição. Na primeira decisão punitiva estipulada, o Coxa entrou com pedido de recurso, com o famoso “efeito suspensivo” até que o julgamento ocorresse.

Na presença do advogado Osvaldo Sestário, do Coritiba, a equipe de defesa do Coxa garantiu que o atacante Alef Manga não desferiu nenhum soco em Terans e em nenhum outro oponente daquela ocasião: “Senhores, quando a Defesa do Coritiba fala que o Alef não desferiu nenhum soco, ele prova isso. Aqui nesta imagem, os senhores já devem ter visto esta foto, mostra o Alef se aproximando do Terans e ele está de mãos espalmadas. E nesta outra foto, ele está encostando apenas, não está dando soco no Terans. É claro que ele está numa velocidade acima do normal, portanto ele empurrou o Terans”, concluiu.

Até o momento, os dirigentes do Coxa e do Furacão foram absolvidos, no entanto, é muito provável que os clubes devam ser obrigados a pagar multas pelo ocorrido. Vale destacar que Manga é uma das principais peças ofensivas no elenco de António Oliveira, o qual também foi citado pela defesa de Sestário na audiência. Os promotores acusam o treinador de ter ofendido a arbitragem. Caso sejam comprovadas as agressões físicas e verbais, tanto Oliveira, como Manga poderão sofrer maiores consequências.