Partida polêmica
O duelo entre Flamengo e Athletico-PR terminou empatado em 1 a 1 na Ligga Arena, válido pela nona rodada do Campeonato Brasileiro. Com o resultado, o Furacão ficou na quarta colocação da tabela com 17 pontos.
A partida foi marcada por algumas polêmicas envolvendo a arbitragem. Tanto Flamengo quanto Athletico-PR apontaram motivos para insatisfação. André Mazzuco, diretor de futebol do Furacão, manifestou suas críticas à condução do jogo.
Um dos lances que gerou discussão foi o impedimento de Gabigol no que seria o primeiro gol do Flamengo na partida. De acordo com a análise do VAR, divulgada pela CBF, houve toque na bola de Luiz Araújo e, por isso, Gabigol ficou em posição de impedimento.
Arbitragem defendida
De acordo com a avaliação de PC Oliveira, comentarista de arbitragem do Grupo Globo, a decisão da arbitragem foi correta. “A bola chega a se movimentar na primeira ação de Luiz Araújo. O árbitro tem que analisar o primeiro impacto da bola. A decisão foi correta. De acordo com a regra do jogo, no momento do toque da bola tem que haver dois adversários entre a bola e a linha de fundo. Como o goleiro saiu, o penúltimo defensor passou a ser o Thiago Heleno.”, avaliou.
“O assistente lá em cima não correu e teve dúvida de quem tocou. Por isso o Daronco gritou que foi o ataque que tocou. O procedimento é exatamente esse: quando ele tem dúvida, não pode marcar o impedimento e nem o gol. Mas foi claramente toque do Luiz Araújo. E, nesse toque, o Gabriel está à frente de Thiago Heleno. Portanto, está em posição irregular”, prosseguiu durante o seu comentário no Seleção.
Athletico-PR foi prejudicado pela arbitragem?
Athletico-PR foi prejudicado pela arbitragem?
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A CBF emitiu uma nota concordando com a decisão da arbitragem. Outra situação que causou mal-estar durante a partida foi a dos acréscimos do duelo realizado em Curitiba, que para os donos da casa não foram cumpridos à risca.
O clube paranaense decidiu que vai formalizar uma reclamação da arbitragem do jogo junto à Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Mas segundo a análise de PC Oliveira, foi natural a gestão dos acréscimos.
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“Absolutamente natural. O tempo de acréscimo que o árbitro indica é o tempo mínimo a ser jogado. A diferença no Brasil é que o 4º árbitro indica os acréscimos dos acréscimos.”, analisou.