Ao empatar se gols com a Chapecoense neste domingo (31), Emílio Faro deu adeus ao 100% de aproveitamento do Vasco sob o seu comando. O treinador que está a frente da equipe carioca de forma interina lamentou o tropeço em casa, mas não perdeu a oportunidade de ressaltar o desempenho do Gigante da Colina na Série B.
“Enfrentamos a equipe que é a melhor visitante no campeonato. Uma equipe que se compacta muito bem no último terço. Quando enfrentamos equipes com essa característica, realmente fica um grau de dificuldade maior para resolver. Não demos transição, não corremos um risco exagerado na partida e, isso, mostra o grau de maturidade da equipe. Dentro de uma competição tão difícil que estamos disputando, andamos mais um degrauzinho. Queríamos andar mais três degraus, mas andamos mais um”, afirmou o treinador em entrevista coletiva.
Em seguida, assim como Nenê, o treinador também fez questão de comentar sobre a arbitragem do confronto, que recebeu muitas críticas ao não marcar um pênalti a favor do Vasco. Para Emílio, não é um bom momento para os árbitros brasileiros, devido a grande pressão dos últimos duelos.
“Está muito pressionada no Brasil. Está todo mundo falando da arbitragem. E nisso de falar, entro numa pressão que normalmente são os treinadores que sofrem essa pressão. E hoje essa pressão foi toda em cima da arbitragem. A arbitragem fica indecisa em tomar atitudes na partida. Fica complicado jogar. Existe uma coisa que me incomoda. Tem o VAR e está parando o jogo por vários motivos. Se tem uma indefinição em algum pênalti, o VAR solicita e olha. Se marca um pênalti, depois confere no VAR. Se não foi pênalti, não dá o pênalti. Simples assim”, pontuou. Agora, o Vasco volta a campo apenas na terça (9) para o duelo contra a Ponte Preta, às 21h, no Moisés Lucarelli.