Foco total em uma grande temporada
O Vasco fez uma temporada abaixo do esperado no ano passado. Afinal, com a chegada da SAF, a torcida vascaína ficou com altas expectativas, que não foram atingidas.
Em resumo, o Gigante da Colina passou por grandes problemas no decorrer da temporada e por pouco não acabou voltando para a Série B do Campeonato Brasileiro.
No entanto, a chegada de Ramón Díaz e de reforços pontuais, fizeram com que a equipe conseguisse dar uma resposta positivo e na última rodada do Brasileirão, o Cruzmaltino garantiu a permanência na Série A.
Com a manutenção na primeira divisão, o Vasco definiu que não queria passar pelo mesmo sufoco em 2024. Para isso, sabia que precisava reforçar o elenco do técnico Ramón Díaz.
Motivo da saída do diretor
Pensando nisso, a equipe carioca trouxe o diretor de futebol Alexandre Mattos, nome muito conhecido no mercado brasileiro para ficar responsável por fazer as contratações do clube.
No entanto, pouco tempo depois, mais precisamente nesta quinta-feira (21), o Vasco anunciou a demissão do dirigente. Agora, Lúcio Barbosa, CEO da SAF, explicou a saída de Alexandre Mattos.
“Gostaria de agradecer e comunicar o desligamento de Alexandre Mattos, um dos maiores diretores do Brasil. Houve uma quebra de confiança. Sem confiança não conseguimos seguir com trabalho. Não vou entrar em detalhes, mas o principal foi a quebra de confiança”, disse.
Além disso, Lúcio ainda acrescentou que apesar da quebra de confiança ter sido o motivo principal da saída de Mattos tiveram outros sub-motivo para tal, mas preferiu não entrar em detalhes.
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Relação de Mattos com Ramón Díaz
“O principal motivo foi a quebra de confiança. É claro que dentro disso existem vários sub-motivos. Mas não vamos entrar em detalhes por respeito ao Mattos, ao nosso Compliance e ao nosso jurídico”, concluiu sobre o assunto.
Além disso, ao ser questionado sobre a relação do dirigente com a comissão técnica de Ramón Díaz, Lúcio Barbosa deixou claro que houve um desgaste entre as partes, mas ressaltou que tudo foi resolvido internamente.
“Acho que é natural divergências acontecerem. Sempre que um sempre vai querer um pouco aqui, outro ali. É parte do nosso trabalho. A gente debate muito internamente com a 777”, explicou, antes de completar:
“É natural. Ouvi isso do desgaste, e o Mattos me ligou para falar sobre isso. Disse que se sentou com Ramón e com Emiliano e estava tudo resolvido. Houve uma reunião, e eles resolveram isso. Eu não precisei ir ao CT por conta disso”, finalizou.