Partida pegou fogo

O Cruzeiro conseguiu arrancar um empate contra o Vitória jogando dentro do Barradão. Os donos da casa fizeram um primeiro tempo dominante, saindo à frente do marcador com 2 a 0, graças aos gols de Osvaldo e Alerrando. No entanto, o Cabuloso fez um segundo tempo completamente diferente, e Dinenno marcou duas vezes para deixar tudo igual no marcador.

A Raposa pressionou principalmente após a expulsão de Neris ainda no primeiro tempo, o que fez com que os donos da casa sofressem uma pressão intensa. Mesmo conquistando um ponto importante fora de casa, a equipe permanece fora do G-6.

O time mineiro chegou aos 36 pontos e é o sétimo colocado, agora está com dois a menos que o São Paulo, equipe que abre a zona de classificação para a Libertadores. O detalhe é que a partida, válida pela 23ª rodada, foi marcada por uma forte polêmica.

Lance polêmico

O lance que culminou no gol de empate do Cruzeiro gerou muitas discussões, pois ao menos duas situações dentro da grande área poderiam ter levado à anulação do tento pela arbitragem. Primeiro, os jogadores rubro-negros reclamaram de um empurrão no zagueiro do Vitória.

No entanto, o que mais chamou a atenção foi um suposto toque de mão de Matheus Henrique. O árbitro Marcelo de Lima Henrique chegou a se comunicar com o VAR, mas não revisou o lance no monitor e validou o gol da Raposa.

Foi toque de mão de Matheus Henrique?

Foi toque de mão de Matheus Henrique?

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O volante Matheus Henrique foi questionado na zona mista do Barradão sobre a possível irregularidade que resultou no gol de empate do Cruzeiro. Quando perguntado se a bola teria tocado em seu braço esquerdo, o jogador do Cruzeiro respondeu que a responsabilidade de identificar infrações cabia à arbitragem e ao VAR.

“Ainda não vi o vídeo. Mas vi as pessoas falando. O Luan, no vestiário do Vitória, (eu) estava trocando camisa, e eles falaram. Isso não é parte minha. Tem os árbitros, tem o VAR. Se foi mão ou não, teria que partir deles”, declarou Matheus Henrique.

O volante também afirmou que não reviu o lance após a partida, reforçando que não era sua função decidir se houve ou não infração. “Eles tiveram pênalti que bateu na mão, e ele marcou. Mas, sinceramente, isso não compete a mim dizer,” completou o jogador.

Independente da polêmica, o Cruzeiro agora vira a chave e foca sua atenção no duelo decisivo contra o Boca Juniors, na quinta-feira (22), às 21h30 (horário de Brasília), no Mineirão. Inclusive para a partida contra o Vitória, Seabra usou um time misto para poupar jogadores, isso porque precisa de ao menos um triunfo simples para empurrar a decisão para os pênaltis, já que foi derrotado por 1 a 0, em La Bombonera.

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