Após três meses longe dos gramados devido a uma lesão, Tinga voltou a defender o Fortaleza. O defensor que não atuava desde 28 de maio teve que acompanhar de longe os altos e baixos da equipe Tricolor no Brasileirão. Durante entrevista coletiva realizada nesta quarta (24) o jogador fez questão de lembrar o momento em que o técnico Vojvoda mudou o sistema tático para suprir sua ausência.
“Na Libertadores, eu joguei com o pé praticamente quebrado. Depois do jogo do Juventude, eu não estava me aguentando em pé. Vojvoda queria mudar o esquema, mas não tinha a peça. Pikachu era o cara que estava decidindo, mas mudar não ia favorecer ele. O Vojvoda sabia disso. Foi bem complicado. Quando ele saiu, foi duro, mas os companheiros conseguiram dar conta do recado, achamos novos jogadores. O grupo é muito qualificado”, afirmou.
Após a saída de Pikachu e a chegada de reforços na janela do meio do ano, o comandante do Leão realizou algumas alterações na defesa e passou a utilizar mais as laterais. Na partida da última rodada diante do Corinthians, o camisa 2 mostrou que está recuperado e pronto para ajudar a equipe Tricolor em campo. Mas agora, após as mudanças que ajudaram a solidificar a defesa, o jogador está ciente que terá que brigar por uma vaga na equipe titular do Leão.
“Agora eu tenho que me virar. Fico muito feliz com o andamento do time, sem sofrer gols, se eu fosse o Vojvoda não mudaria. Vou esperar meu momento, sei que meus companheiros estão muito bem e tenho que ter a humildade de saber que estou abaixo deles.Tenho que treinar, incentivar para a gente seguir ganhando. O importante é que o Fortaleza venceu, jogando ou não. Vou na lateral, zaga, segunda linha, darei o meu jeito. A posição que o Vojvoda precisar eu estarei apto”, destacou. O Fortaleza volta a campo no próximo domingo (28) para o duelo contra o São Paulo, às 16h, no Estádio Morumbi.