Bahia enfrenta desafios após derrota no clássico
O Bahia, sob o comando do técnico Rogério Ceni, enfrenta desafios significativos após uma derrota por 3 a 2 para o Vitória no último domingo. Apesar de ter começado forte, com uma vantagem de 2 a 0, o time não conseguiu manter o ritmo e acabou sofrendo uma virada.
Ceni expressou preocupações com a falta de opções para o meio-campo. “Dentro do modelo de jogo que a gente construiu, muito bem treinado, futebol prazeroso de se ver, em determinado minuto, quando o cansaço bate, a gente sofre mais que o normal”, disse ele.
O técnico lamentou a falta de opções para substituições no meio-campo. Ele destacou a necessidade de mais jogadores com as características de Everton, Jean Lucas e Caio Alexandre. Atualmente, o time conta com Rezende e Yago, mas Ceni acredita que mais opções seriam benéficas.
No jogo contra o Vitória, Ceni utilizou seis meio-campistas de origem: Jean Lucas, Caio Alexandre, Everton Ribeiro, Cauly, Thaciano e Rezende. No entanto, Thaciano e Rezende atuaram em funções diferentes, o que pode ter contribuído para a queda de rendimento do time.
Opções limitadas no banco de reservas
No banco de reservas, as opções para o meio-campo eram limitadas. Yago Felipe e Jota, de apenas 20 anos, eram as únicas alternativas. Outros jogadores que poderiam atuar no setor, como Acevedo, Sidney e Roger Gabriel, estão machucados.
Apesar das dificuldades, o meio-campo foi o setor mais reforçado pelo Bahia na primeira janela de transferências. Três dos sete jogadores contratados foram para essa posição, custando aproximadamente R$ 48 milhões.
A partir de agora, o Bahia tem a possibilidade de se reforçar novamente. Um novo período de transferências foi aberto, permitindo aos clubes das Séries A e B do Campeonato Brasileiro contratar jogadores que foram inscritos em algum campeonato estadual no primeiro trimestre.
Com o elenco atual, Ceni está em busca de soluções para o próximo jogo contra o Vitória, na partida de volta da final. Como o Bahia perdeu o jogo de ida, o time precisará vencer por pelo menos um gol de diferença para levar a disputa para os pênaltis ou por dois para ser campeão no tempo normal.
O que dizem os torcedores
O Ceni tá pique o Ramon, justificando derrotas injustificáveis por falta de peças, mesmo enfrentando times com menos investimentos. Porra, se sabe que o time vai cansar nos 60-70 minutos, pq não cria uma solução ou muda o modelo de jogo para situações pontuais, como uma final?