Nos últimos dias, o mundo da bola parou para acompanhar a repercussão de mais um escândalo envolvendo manipulação de jogos: os esquemas de apostas. Ao que tudo indica, o caso veio à tona após ter vazado conversas do zagueiro Eduardo Bauerman, do Santos, a respeito de cartões propositais e premeditados.
Com isso, instâncias como o STJD e a CBF abriram investigação junto ao Ministério Público de Goiás (MP-GO) com a ‘Operação Penalidade Máxima II’, para apurar outros atletas que, supostamente, também estariam ligados a esquemas de apostas. Assim como Bauerman, um dos nomes incluídos na lista de investigados pela operação é o do jogador Richard Candido Coelho, que atualmente veste a camisa do Cruzeiro.
Ainda que não seja possível alegar com veemência que Richard esteja realmente ligado aos esquemas de manipulação de jogo, seu nome tem circulado na mídia como um dos principais suspeitos do inquérito. Para se ter uma noção, o caso do envolvimento de atletas em esquemas resultado repercutiu até as últimas instâncias judiciais. Flávio Dino, atual Ministro da Justiça comunicou a Polícia Federal para auxiliar nas investigações.
O jogador Edu, um dos principais jogadores do Cruzeiro na volta da Raposa à Série A no ano passado, se revoltou sobre este escândalo pelas redes sociais. Vale lembrar que, neste momento, Edu atua pelo Dibba Al-Fujairah, dos Emirados Árabes. Ex-atleta do Cruzeiro, Edu se demonstrou indignado com o caso em sua página do Twitter:
Vários querendo uma oportunidade e “vagabundo” jogando a carreira no lixo!!! Respeitem e aproveitem a oportunidade que Deus nos deu!! Vergonha pra nós tudo isso que tá acontecendo, pouco papo!!!
“Vários querendo uma oportunidade e “vagabundo” (SIC) jogando a carreira no lixo!!! Respeitem e aproveitem a oportunidade que Deus nos deu!! Vergonha pra nós tudo isso que tá acontecendo, pouco papo!!!”, escreveu o jogador sobre os indiciados. Ainda não há conclusões com relação ao envolvimento concreto de Richard em qualquer tipo de esquema, apenas citações e informações levantadas pelo Ministério Público.