Desfalque importante no time
O Corinthians iniciou sua trajetória no Brasileirão Série A com um empate por 1 a 1 contra o Bahia, neste domingo (30), na Arena Fonte Nova. O resultado foi considerado positivo, já que o Timão entrou em campo com uma equipe alternativo e conseguiu buscar o empate nos minutos finais da partida.
Ainda assim, uma das ausências sentidas foi a de Rodrigo Garro. O meio-campista, um dos destaques da equipe desde a última temporada, tem enfrentado problemas físicos neste início de ano.
Não quis sair
Fora dos gramados, Garro foi alvo de propostas nesta janela. O Zenit, da Rússia, formalizou uma oferta pelo jogador, enquanto o River Plate, da Argentina, também demonstrou interesse em sua contratação. Em entrevista à ESPN, o argentino falou sobre as sondagens e explicou por que optou por permanecer no Corinthians.
“Todo jogador sonha em receber carinho como o que eu recebo jogando em um clube como o Corinthians. Não só a mim, mas à minha família. A torcida é uma coisa incrível. Faz um ano e pouco que estamos aqui, e desde que cheguei as pessoas foram maravilhosas. Dentro do campo, fora do campo, sempre demonstraram muito carinho”, afirmou.
“Não gosto de mentir para a torcida. Quando chegou a proposta do River, eu já falei que a gente estava na zona de rebaixamento, seria covarde. Não sou uma pessoa que abandona. Seria ir contra isso”, disse o meia.

SP – SAO PAULO – 02/03/2025 – PAULISTA 2025, CORINTHIANS X MIRASSOL – Rodrigo Garro jogador do Corinthians durante chegada da equipe para partida contra o Mirassol no estadio Arena Corinthians pelo campeonato Paulista 2025. Foto: Leonardo Lima/AGIF
Impacto financeiro
Sobre a oferta do Zenit, o jogador admitiu que o impacto financeiro foi um fator relevante, mas destacou que sentia que ainda poderia conquistar algo com a camisa alvinegra.

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“Quando aconteceu a do Zenit foi outra coisa. Sim, mudava a vida da minha família. De todo mundo. Mas eu sentia que a energia no clube estava trazendo uma taça, que a gente poderia conseguir um título. Estava em um momento em que eu falei com o Olavo [Guerra, assessor de imprensa do clube] que quando chegou a proposta, eu já havia recebido todo o carinho da camisa 8, que foi uma coisa que eu vou lembrar toda minha vida. Não era o momento. Por mais que o dinheiro seja muito, não era o momento de tomar essa decisão”, concluiu.