Flamengo mantém plano de estádio próprio sem comprometer desempenho esportivo
O Flamengo segue determinado a viabilizar a construção de seu próprio estádio. Segundo o presidente Luiz Eduardo Baptista, conhecido como Bap, o projeto continua sendo uma prioridade, mas sem comprometer a performance da equipe dentro de campo.
Para garantir a viabilidade da iniciativa, a atual diretoria encomendou novos estudos técnicos a duas consultorias especializadas. A revisão apontou inconsistências nos cálculos anteriores, levando o clube a reavaliar custos e estratégias. Ainda assim, a ideia de transformar o Flamengo em uma Sociedade Anônima do Futebol (SAF) está descartada.
Foto: Antenados no Futebol
Falou sobre SAF
“É claro que o Flamengo terá seu estádio. Mas esse estádio não virá a custo de performance esportiva. Não aceito ficar 10 ou 12 anos sem ganhar nada para ter um estádio. Nós não vamos ter um estádio se para isso tivermos que virar empresa.O Flamengo não está à venda. “Ah, mas é só 30%”. Não existe 30% de gravidez. Não está no DNA do Flamengo virar SAF”, iniciou o presidente em entrevista à FlamengoTV.
“As duas combinações fazem com que ter um estádio atualmente, com taxa de juros do jeito que está, seja um desafio enorme. No programa de governo da minha campanha disse que se não tivéssemos 30% de margem operacional e resultado não teria condição de construir estádio com dinheiro próprio. Por que com dinheiro próprio? Vamos ter que pagar todo o dinheiro de terceiros”, prosseguiu.
“Quando você recebe o orçamento que a gestão anterior sugeria para os próximos três anos 16%, 17% de margem operacional, não tenho dúvida que não tinha a menor condição de construir o estádio sem virar SAF. Isso é matemático, não é opinião. Seria matematicamente impossível construir o estádio sem ter recursos sem que fosse virar SAF. Entendo que nesse primeiro ano vamos fazer 28% de margem”, finalizou Bap.
Flamengo igual a ícones pops?
Bap também usou uma analogia inusitada para reforçar a importância de um estádio exclusivo para o Rubro-Negro. Comparou o clube a ícones da música mundial, como a banda Rolling Stones e a cantora Madonna, destacando que grandes nomes precisam de um palco próprio para brilhar.
“Eu brinco com meus amigos que não têm o prazer de torcer para o Flamengo, quando eles dizem que nós não temos casa, eu digo que nós não temos uma, mas temos várias casas no Brasil. A maioria dos lugares que jogamos fora do Rio a gente se sente em casa. Entendo que o Flamengo nesse aspecto é meio Rolling Stones, Madonna, onde o Flamengo vai o público vai atrás”, comentou.
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