De olho na Sula
O Cruzeiro vive um momento decisivo e de grande expectativa na temporada, com a classificação para as quartas de final da Copa Sul-Americana ao eliminar o Boca Juniors. Após perder o primeiro jogo por 1 a 0 em La Bombonera, a Raposa conseguiu reverter o resultado no Mineirão, superando o rival por 2 a 1 e empurrando a disputa para os pênaltis.
A equipe agora se prepara para enfrentar o Libertad, do Paraguai, nas quartas de final da competição. O primeiro confronto será realizado na próxima quinta-feira (19), em Assunção, e a volta acontece no dia 26, no Mineirão.
Torcida foi à loucura
Em meio a expectativa, Wagner, ex-jogador e ídolo do Cruzeiro, relembrou com carinho e emoção a paixão da torcida celeste nas competições internacionais. Durante uma entrevista ao Charla Podcast, ele destacou o que considera o momento mais marcante de sua carreira, que ocorreu na final da Copa Libertadores de 2009.
O ex-meia recordou o gol de Henrique e o barulho ensurdecedor da torcida no Mineirão. “Nunca mais eu escutei um som tão ensurdecedor em um estádio como foi a torcida do Cruzeiro. Eu botei a mão no ouvido, porque não aguentei na hora que saiu o gol. Um a zero.”
Wagner ressaltou que aquele som da torcida foi único em sua vida, mesmo comparado a outros grandes momentos da carreira. “Nunca na minha vida, mesmo campeão com Fluminense, escutei um som tão alto… Loucura, absurdo. E como era lindo (o Mineirão). Aquele arco, tinha o túnel, o fosso, a geral… Os caras vinham correndo. Era muito show. Você chegava lá e ficava maluco.”
Cruzeiro vai superar o Libertad?
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Naquele ano o time chegou muito perto de conquistar o tricampeonato da Libertadores, mas acabou derrotado pelo Estudiantes no jogo de volta, apesar do gol inicial de Henrique. A derrota por 2 a 1 foi um dos momentos mais dolorosos da história recente do Cruzeiro, com o clube deixando escapar a taça dentro de casa.
Ainda assim, o carinho da torcida e a atmosfera do Mineirão ficaram marcados. O ex-jogador destacou a confiança que o elenco tinha após o empate sem gols na Argentina, mas lamentou a derrota na decisão. “A gente segurou o 0 a 0 lá, podendo ganhar. Perdemos um gol lá no final com o Kleber. (…) Chegamos em casa muito confiantes: ‘Vamos matar os caras’”.
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