Fernando Diniz recebe informações valiosas sobre o Lanús no Cruzeiro: “provocou a ira dos torcedores”

Cruzeiro busca título inédito na Sul-Americana e para duelo desta quarta precisa encerrar jejum de cinco jogos sem vencer

Fernando Diniz técnico do Cruzeiro durante partida contra o Bahia no estádio Mineirão pelo campeonato Brasileiro A 2024. Foto: Gilson Lobo/AGIF
Fernando Diniz técnico do Cruzeiro durante partida contra o Bahia no estádio Mineirão pelo campeonato Brasileiro A 2024. Foto: Gilson Lobo/AGIF

Foco no Lanús

O Cruzeiro se prepara para enfrentar o Lanús pelo jogo de ida da semifinal da Copa Sul-Americana, nesta quarta-feira (23), às 19h, pelo horário de Brasília, no Mineirão. Para o duelo, a Raposa recebeu informações importantes sobre o seu adversário.

O Cabuloso chega para a partida com uma sequência de cinco jogos sem vencer, sendo quatro empates e uma derrota. O Lanús também não vive o seu melhor momento, com nove jogos sem vencer, sendo dois reveses consecutivos. A última vitória foi em agosto contra a LDU de Quito, justamente pela Sul-Americana. Segundo a avaliação do jornalista Fernando Babor, do canal Lanús 2000, o Granate vai com tudo na luta pela classificação na Sul-Americana, já que precisa do título da competição continental para salvar o ano.

“No Lanús, se toma como quase questão de vida ou morte salvar o ano, tentar sair campeão. No torneio local, como está acontecendo nos últimos três anos, o futebol tem sido muito pobre. O Lanús vai com tudo, com mais de 2.000 torcedores, para tentar apoiar o time. A equipe quer trazer um bom resultado para definir a série aqui em Buenos Aires, na Argentina”, garantiu Babor à Itatiaia.

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Mesmo jogando fora de casa, o Lanús deve contar com o apoio da torcida que desembarca em Belo Horizonte em três voos e nove ônibus. A expectativa é que o clube argentino consiga se sair bem na competição, mesmo diante do desempenho ruim fora nos últimos compromissos.

“O Lanús tem um ano muito ambíguo. Há uma diferença substancial entre o rendimento do time na Copa Internacional (Sul-Americana) e no torneio local (Campeonato Argentino). No torneio local, começou bem. No primeiro semestre, o Lanús estava entre os melhores, entre fevereiro e março. E com o início da Copa (Sul-Americana), as energias dos jogadores foram para a Sul-Americana, quase desprezando o torneio local. Por isso, caiu em quantidade de pontos e rendimento no torneio local, algo que provocou um pouco a ira dos torcedores”, explicou Babor.

Destaques do adversário

Lotti jogador do Lanús comemora seu gol com jogadores do seu time durante partida contra o Cuiabá na Arena Pantanal pelo campeonato Copa Sul-Americana 2024. Foto: Gil Gomes/AGIF

Lotti jogador do Lanús comemora seu gol com jogadores do seu time durante partida contra o Cuiabá na Arena Pantanal pelo campeonato Copa Sul-Americana 2024. Foto: Gil Gomes/AGIF

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Na 22ª colocação no Campeonato Argentino, o time tem apenas 37,03% de aproveitamento, com 20 pontos conquistados em 18 jogos. Apesar disso, segundo Babor, o ânimo da equipe está elevado. “Outro dia, eu tive a oportunidade de fazer uma entrevista com o goleiro do Lanús, Nahuel Losada, que chegou há pouco tempo do Granos, de Córdoba. O ânimo do plantel é o melhor. Quando o jogador coloca algo na cabeça, suas energias se redirecionam. Vão para um lado, e talvez para o outro lado, não. Por isso, praticamente, o torneio local ficou de lado”, comentou.

Na Sul-Americana, o desempenho é muito superior à competição nacional. Na Sula foram dez jogos, com seis vitórias, três empates e uma derrota. “Na Copa (Sul-Americana), fez muito bem, saiu em primeiro no grupo. Ganhou nas oitavas de final da Liga de Quito, depois venceu o Independiente Medellín. Por pouco não deixou o adversário pelo caminho, depois de uma série de empates e os pênaltis lá na Colômbia. Agora, se apresenta frente ao Cruzeiro, em Belo Horizonte, para fechar em Lanús no dia 30 de outubro”.

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Segundo Fernando Babor, o time de Ricardo Zielinski tem no ataque o seu ponto crucial. “O fundamental que tem o Lanús é seu ataque. O goleador Walter Bou, e também o atrevimento, a hierarquia de Marcelino Moreno, que já jogou no futebol brasileiro, no Brasileirão. Acho que é fundamentalmente nisso. O Lanús tem um técnico que é aparentemente defensivo, mas o mais importante que a equipe tem é a qualidade individual”, explicou.

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