Na busca por novo técnico

O Athletico-PR anunciou, na manhã deste domingo (3), a demissão de Juan Carlos Osorio. A derrota para o Londrina por 1 a 0, pelo primeiro jogo das quartas de final do Campeonato Paranaense, foi o estopim para a queda do treinador.

Contratado em janeiro, o técnico colombiano ficou no cargo apenas por 12 partidas. No comando da equipe, somou sete vitórias, quatro empates e uma derrota, totalizando 69% de aproveitamento. Foram 17 gols marcados e seis gols sofridos.

A diretoria do Furacão tomou a decisão de dispensar também seus auxiliares técnicos, John Mario Arango e Francisco Yony Londoño, que haviam sido contratados juntamente com ele no início da temporada.

Agora, o clube paranaense busca um substituto para Osorio. A expectativa é que os dirigentes fechem com um novo comandante o mais rápido possível, para não repetir erros que aconteceram no passado.

Cuca é o nome favorito

De acordo com a jornalista Monique Vilela, Cuca é o favorito do presidente Mario Celso Petraglia para assumir o cargo no Rubro-Negro. Em dezembro, a diretoria já havia sondado o treinador, mas sem sucesso. A informação que o jornalista Juliano Lorenz traz é que a família do técnico já crava o acerto com o Furacão neste início de semana.

“Como não deu certo a ideia do Osório que o presidente acabou comprando do departamento de mercado do clube, dessa vez a escolha do novo comandante deve ser ainda mais individual de MCP”, disse a jornalista.

Os torcedores se dividiram nas redes sociais. Enquanto uns acreditam que seria uma decisão corajosa contratar Cuca, outros desaprovam a vinda do treinador, que se envolveu em polêmicas no passado.

“É uma decisão corajosa, caso ele decida pelo Cuca em pleno centenário. Possivelmente lidará com uma pressão desnecessária. Porém, dentro de campo tem totais condições de fazer o Athletico evoluir”, disse um adepto do clube.

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Os bastidores da queda de Osorio

O GE publicou os bastidores da queda de Juan Carlos Osorio. De acordo com o portal, a chegada do colombiano foi pensada para o Centenário, ano de muita importância para o clube. Porém, a trajetória durou apenas 12 partidas.

Mesmo com a chegada de reforços, como Leo Godoy, Mastriani, Gamarra e Felipinho, a equipe não apresentou evolução. O treinador não utilizou as peças devidamente como a diretoria pensava.

O que também gerava conflito nos bastidores era as escalações do técnico. Acostumado em rodar o elenco, ele só informava a equipe titular para os jogadores duas horas antes dos jogos.

Os atletas, inclusive, já haviam falado em coletivas a dificuldade de adaptação ao novo trabalho. No clássico contra o Coritiba, há duas semanas, Osorio também se envolveu em polêmica com a torcida rival.

O que dizem os torcedores