Inter segue trabalhando no mercado

O Internacional deu o ponta pé inicial para a pré-temporada. O elenco se reapresentou na última segunda-feira (8). Mas enquanto a equipe se prepara, a diretoria trabalha para garantir mais alguns reforços no mercado da bola.

Vale destacar que o Colorado já anunciou Hyoran, Robert Renan, Lucas Alario e Ivan. Além disso teve sucesso na negociação pelo atacante colombiano Rafael Borré.

A diretoria também tem negociação avançada por Thiago Maia, do Flamengo e deve ir com tudo para fechar com Léo Ramalho e mais um jogador.

Mas no sentido oposto, a diretoria também trabalha com a negociação de algumas peças. Um exemplo é o meio-campista Lucas Ramos, que foi ausência na reapresentação do elenco.

Negócio foi por água abaixo

Após não comparecer na reapresentação na segunda-feira (8), foi revelado que o jogador de 23 anos estava sendo negociado com o NK Maribor, da Eslovênia.

Thiago Santos jogador do Grêmio disputa lance com Lucas Ramos jogador do Internacional durante partida no estádio Arena do Grêmio pelo campeonato Gaúcho 2023. Foto: Pedro H. Tesch/AGIF

Thiago Santos jogador do Grêmio disputa lance com Lucas Ramos jogador do Internacional durante partida no estádio Arena do Grêmio pelo campeonato Gaúcho 2023. Foto: Pedro H. Tesch/AGIF

Mas tão logo as informações vieram à tona, a notícia de que o negocio havia fracassado também chegou a imprensa brasileira. Em entrevista para o portal Sportklub, o diretor esportivo do NK Maribor, Marko Šuler, confirmou não apenas o interesse, mas que negociação acabou não avançando.

“É verdade, ele era nosso alvo, mas infelizmente as negociações pararam. Simplesmente não conseguimos chegar a um acordo.”, contou o dirigente.

O dirigente revelou os motivos por trás do insucesso no acordo. “Duas cláusulas do contrato não tinham precedentes em todas as nossas negociações até agora”, continuou.

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Cláusulas prejudicais

Marko Šuler explicou que as cláusulas eram arriscadas para o clube esloveno e poderiam ser prejudiciais a longo prazo.

“Para o Maribor, estas duas cláusulas eram inaceitáveis porque eram demasiado arriscadas, especialmente no caso de algo correr mal. Posso até dizer que poderiam ter sido potencialmente prejudiciais ao clube no longo prazo.”.

O diretor esportivo ainda contou que ambos as partes já haviam concordado com todos os outros detalhes. “Rapidamente concordamos com todos os outros detalhes, geralmente mais desafiadores, então é uma pena que tudo tenha falhado.”.

“Algumas coisas só podem ser mostradas em campo, principalmente em relação a possíveis lesões, e não dá para acrescentar isso no contrato. Simplesmente não é aceitável”, finalizou Marko Šuler.

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