O Bahia está encaminhado a ter 90% das ações de sua SAF vendidas ao Grupo City, holding que é responsável por gerir outros tantos times pelo mundo afora. Com a venda encaminhada, o departamento de futebol do Esquadrão de Aço recebeu uma informação que poderia ter mudado o rumo dessa história.

Antes de desembarcar em Salvador, o Grupo foi seduzido a desembarcar no eixo Rio-SP. Equipes dessa região do Brasil estão em transição para o modelo clube-empresa. Casos como Botafogo e Vasco são recentes. Em Minas, fora do território citado, Cruzeiro está vendido ao Ronaldo, enquanto Atlético-MG e América-MG estão encaminhando negócios nos bastidores.

Flamengo, Fluminense, além dos quatro grandes de SP, resistem a avançar de forma precoce no projeto e querem ver exemplos nesse formato dando certo para, aí sim, iniciar qualquer transição. O São Paulo, por exemplo, chegou a ser procurado pelo City, mas algumas questões afastaram os investidores.

A informação é do UOL Esporte: “Antes de fechar com o Bahia, o Grupo City estava de olho no São Paulo, mas os valores de compra e das dívidas do clube baiano eram bem menores. A questão política no São Paulo também teria sido um problema para os investidores”, destacou a publicação feita nesta quinta-feira (13).

Vice da Copa Sul-Americana, o Tricolor vem tentando se reestruturar, mas realmente tem uma política bem difícil de lidar, o que é frequentemente comentado pelo técnico Rogério Ceni, que faz questão de enfatizar que algumas coisas no Clube deveriam acontecer de outras formas. A torcida bahiana pode ficar tranquila, pois o Grupo City está todo para o Bahia após ver a confusão que seria injetar grana no Soberano.