Depois de ser emprestado ao Al-Wasl, dos Emirados Árabes, Adryelson retornou ao Sport e cobrou salários, direito de imagem, FGTS e contribuições previdenciárias em atraso, conseguindo a rescisão indireta do contrato através da Justiça do Trabalho, nesta segunda (11). Além de ficar sem o zagueiro, que está livre no mercado para assinar com qualquer clube, o Leão também perdeu uma fatia ‘gorda’ dos direitos econômicos do prata da casa.
Em entrevista ao GE, o vice-presidente jurídico do Sport, Rodrigo Guedes, explicou que o Leão não tem mais direito à porcentagem dos direitos de Adryelson: “Como é uma rescisão indireta, a gente perdeu o passe do jogador. O Sport inclusive tinha um valor altíssimo do passe dele, mas que foi negociado para quitar salário e não tem nenhum documento que comprove isso”, declarou o vice, se referindo ao último contrato do zagueiro com o Leão.
Vale lembrar que o Sport detinha ainda detinha 20% dos direitos de Adryelson, enquanto 45% são do próprio defensor e os outros 35% estão com o Coimbra-MG. No processo de renovação para o empréstimo aos árabes, o Leão cedeu parte dos próprios direitos ao atleta, em troca da quitação dos salários em atraso. Entretanto, o acordo entre as partes não tem prova documental, o que irritou a torcida rubro-negra na web.
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Ou seja, o Sport só tem chances de receber em negociações futuras envolvendo Adryelson caso o zagueiro seja negociado para o exterior, já que o Mecanismo de Solidariedade da Fifa permite que até 5% do valor total de cada transferência internacional fique com o clube formador do atleta: “Só recebemos se tiver uma transferência internacional e varia com o tipo de negociação”, finalizou Rodrigo Guedes, que não detalhou o percentual que o Leão tem direito a receber numa eventual venda para fora do país.