Tropeço no Campeonato Paulista
O Palmeiras enfrentou o São Paulo em um clássico que terminou em empate sem gols, resultado que complicou a equipe na busca por uma vaga no mata-mata do Campeonato Paulista. Com esse empate, o Verdão ocupa a terceira posição do Grupo D, com 17 pontos, ficando atrás de São Bernardo e Ponte Preta.
Leão de Mauricio
Logo no início do jogo, o Palmeiras perdeu um de seus principais jogadores, Mauricio, que sofreu uma lesão no ombro direito após um lance com o zagueiro Ruan Tressoldi. A contusão foi diagnosticada como uma luxação no domingo (16), mas o jogador ainda passará por exames nesta segunda-feira (17) para determinar a gravidade da lesão e o tempo de recuperação.
Mauricio, contratado em 2024, assumiu rapidamente a titularidade no time e tem sido um dos jogadores mais decisivos, com cinco gols marcados e uma assistência na temporada. O técnico Abel Ferreira se mostrou preocupado com a lesão do jogador, especialmente pelo impacto que isso teve na estratégia do Palmeiras durante o clássico.
O que disse Abel sobre a lesão do jogador
“Eu não tenho plano para o imprevisto. Há duas coisas que tu não controlas na vida: o tempo e o imprevisto, que foi o que aconteceu. A minha linguagem corporal fala um bocadinho de tudo. Numa altura que temos o Paulinho lesionado e o Felipe lesionado… Com a saída do Rony, só com o López neste momento e os dois moleques, Thalys e Luighi, que ainda podem jogar no sub-20, e com o Estêvão, que há três dias teve um problema de saúde e hoje não estava 100%, fui obrigado a improvisar no início.”
De acordo com Abel, a saída precoce de Mauricio forçou a equipe a improvisar. “Não estávamos à espera. Ficamos sem nosso jogador que está sendo o abre latas, o jogador mais criativo, o melhor marcador. Mas futebol é isto, por isso temos que ter um elenco maior.”
Os jogadores Raphael Veiga e Mauricio, o médico Gilberto Cunha e o fisioterapeuta Marcelo Gondo (E/D), da SE Palmeiras, em jogo contra a equipe do São Paulo FC, durante partida válida pela fase de grupos, do Campeonato Paulista, Série A1, na arena Allianz Parque. (Foto: Cesar Greco/Palmeiras/by Canon)
A lesão de Mauricio foi um golpe duro para o time, pois ele era um dos principais responsáveis pela criação das jogadas ofensivas e pela definição de muitas partidas. A partida também foi difícil para o Palmeiras, que se deparou com uma defesa sólida do São Paulo, que apostou em contra-ataques para tentar explorar os espaços deixados pelo time alviverde. “Foi um jogo truncado, uma equipe que se fechou bem. Já sabíamos que nosso adversário iria jogar assim, não foi surpresa para nós, apostaram no contra-ataque. Na primeira parte não conseguimos bloquear a dinâmica dos dois médios do nosso adversário, o Alisson e o Pablo Maia. As nossas marcações não foi o que prevíamos, corrigimos no intervalo e melhorou.”
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Apesar da pressão ofensiva, o Palmeiras não conseguiu furar o bloqueio defensivo do rival, o que dificultou ainda mais a partida, deixando o time com poucas chances claras de gol. O técnico do Verdão, porém enfatizou que a equipe ainda teve suas oportunidades. “Não tivemos tanta criatividade para ultrapassar o muro do nosso adversário. Nestes jogos dérbi não há tanta oportunidade, ainda assim finalizamos umas sete ou oito vezes dentro da área, duas delas mais flagrantes. Mas ficamos só por um ponto e, sim, foi duro logo aos dois minutos ficar sem o seu melhor marcador.”
