Na última sexta (8), o Brasil adiou o sonho do hexa no Qatar após ser derrotado pela Croácia por 4 a 2 nas quartas de final. Após o revés, não faltaram críticas aos jogadores, seja dos torcedores ou de quem está inserido na modalidade. Tendo isso em mente, um jogador que esteve no Penta em 2002 fez questão de fazer algumas críticas à seleção de Tite.
Atual comentarista da Jovem Pan, Vampeta não bancou o imparcial e afirmou que houve um excesso de familiares presentes durante os treinos e preparação do Brasil. De acordo com ele, a Seleção cometeu esse erro em 1998 e aprendeu em 2002, quando fechou o grupo durante um mês em busca da quinta estrela. “A família está com o canarinho no meio-campo, todo mundo lá brincando. Nada contra a família, mas Copa do Mundo é 30 dias para ser campeão”, afirmou.
Em seguida, completou: “Eu não vi a família do Rivaldo, o pai do Ronaldo, nada. Aprenderam em 98 quando levaram a família. Em 2002, só fui ver a família na volta, no avião. Na Copa do Mundo, estou olhando a família toda no hotel, no campo, brincando. Parecia o União dos Operários onde jogo bola, no sábado, que depois deixamos as crianças jogando bola e a gente fica bebendo. É Copa do Mundo. Não somos europeus, a cultura é outra. Aqui se concentra”.
Além disso, Vampeta também criticou a mudança de visual de alguns jogadores que resolveram pintar os cabelos durante a Copa. Para ele, essa atitude deve ser tomada após a conquista do título e não antes. “Olha a postura do Militão, do Thiago Silva, do Marquinhos, do Casemiro. Olha a postura do meio-campo para trás. Olha a postura do meio-campo para frente, todo mundo pintado de loiro. Eu não sabia quem era o Neymar, o Rodrygo, o Pedro. Tudo loirinho. É o cabelo que faz perder a Copa? Não. Mas são atitudes que vêm à tona quando se perde”, relatou.